Nesta quarta-feira (28/06), o programa RenovaBio, lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no início do mês, será tema de café da manhã promovido pela Frente Parlamentar Mista do Biodiesel e a Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, com apoio da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária e da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos.
Com o tema “RENOVABIO: eficiência energética e descarbonização”, o evento vai reunir, na Câmara dos Deputados, além de parlamentares, lideranças do setor de biocombustíveis, agentes públicos e pesquisadores para debater as contribuições que os renováveis podem oferecer à matriz energética nacional, promovendo desenvolvimento econômico e ajudando o país a cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris sobre o Clima.
“O estabelecimento de metas de redução das emissões de carbono para o mercado de combustíveis, em sintonia com os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, vai criar um mercado mais previsível para os biocombustíveis, o que não acontece até hoje”, explica Plínio Nastari, representante da sociedade civil no CNPE.
O RenovaBio é uma proposta de regulação que pretende induzir ganhos de eficiência energética ao mesmo tempo em que promove o reconhecimento do potencial de cada biocombustível contribuir com o alcance das metas de descarbonização.
A proposta foi construída a partir de conceitos já aplicados em iniciativas internacionais como LCFS e RFS nos Estados Unidos e RED na União Europeia.
“O Brasil assumiu uma série de compromissos internacionais para a redução de emissões. Para isso, o Governo tem que oferecer os sinais corretos para que os setores se sintam seguros e retomem investimentos. Com o RenovaBio, estamos dando o pontapé inicial para ocupar espaço no cenário nacional e global”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em evento do setor.
Para o diretor superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, o programa reconhece as potencialidades da produção de combustíveis renováveis no País. “A proposta fortalece a participação dos biocombustíveis na matriz energética, promovendo uma contribuição significativa, tanto socioeconômica, quanto ambiental à sociedade brasileira”, completa.
Ubrabio