O Ministério de Minas e Energia (MME) concluiu o relatório dos testes para validação da utilização de misturas com Biodiesel B10 em motores e veículos. O percentual foi adotado em março de 2018, quando o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu antecipar em um ano a composição de 10% de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final (B10). Os estudos avaliam a eficiência e o impacto nos motores do aumento na concentração de biodiesel para 10%.
Os testes foram programados no âmbito do Grupo de Trabalho criado pela Portaria MME nº 262, de 2016. Tiveram seu início, em sua maioria, ao longo de 2017. A definição do biodiesel utilizado nos testes considerou o histórico do perfil de matérias-primas utilizadas. Assim, foram definidos dois padrões de matéria-prima que representam o biodiesel brasileiro. O primeiro é o biodiesel produzido exclusivamente com óleo de soja. O segundo incorpora em sua composição 30% de gordura animal, principalmente o sebo bovino.
O fornecimento do biodiesel para as misturas foi realizado por usinas autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a produção de biodiesel e que já operam regularmente no fornecimento de biodiesel para a mistura obrigatória. Logo, o biodiesel utilizado nos testes representa bem o biocombustível distribuído no país.
As empresas que executaram os testes tiveram seus resultados aprovados na aplicação com os diferentes sistemas, motores, equipamentos e veículos. Segundo o relatório, não houve qualquer problema reportado pelas empresas durante seus ensaios dentro da planilha de testes previamente aprovada.
MME