Uso da tecnologia inédita na capital paulista começa a operar neste mês
Com o objetivo de desenvolver fontes alternativas e sustentáveis na geração de energia elétrica será concluída a instalação da primeira usina fotovoltaica flutuante da cidade de São Paulo. O projeto piloto deve começar a operar no dia 28 de fevereiro de 2020 e funcionará como teste durante 90 dias. A obra é da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), em parceria com a Sunlution Soluções em Energia Ltda,
O empreendimento de 100 kilowatts ocupa uma área de mil metros quadrados do reservatório Billings junto à usina elevatória de Pedreira. Para implantação do projeto foram investidos R$ 450 mil em equipamentos.
“Nós temos que buscar alternativas em parceria com a iniciativa privada e com a população a fim de mudarmos nossos hábitos e investirmos no desenvolvimento sustentável. Cuidar do meio ambiente é um dever de todos! A SIMA está atenta e buscando desenvolver políticas públicas e ações que contribuem para preservar o nosso meio ambiente”, explica o secretário Marcos Penido.
O teste servirá para avaliar a viabilidade da implantação de usinas fotovoltaicas nos reservatórios da Capital e, se a experiência demonstrar a viabilidade desse tipo de fonte, a EMAE abrirá uma nova chamada pública para implantação de usinas fotovoltaicas flutuantes nas represas Billings e Guarapiranga.
A escolha da empresa Sunlution para implantação do projeto piloto ocorreu por meio de um Chamamento Público, lançado em outubro. A empresa enviou a documentação comprobatória dentro dos critérios técnicos e financeiros exigidos pela companhia. A energia gerada deve alimentar um dos escritórios da EMAE.