Unidades da Atvos de Goiás contribuem para ampliar oferta de créditos de descarbonização no programa Renovabio

As unidades agroindustriais da Atvos, localizadas em Perolândia, Mineiros e Caçu, em Goiás, contribuíram para a emissão de 189 mil créditos de descarbonização (CBios) dentro do Renovabio, um programa federal que estimula a produção e comercialização de combustíveis renováveis como forma de diminuir as emissões de gases de efeito estufa do país. Na safra passada 2019/2020, os produtos das unidades goianas foram responsáveis por evitar que dois milhões de toneladas de gás carbônico fossem emitidas.

No total, a Atvos que é a segunda maior produtora de etanol do país, ofertou 710 mil CBios. A empresa tem potencial para emitir cerca de 2,5 milhões de certificados de descarbonização por safra e estima atender aproximadamente 15% da demanda de créditos do mercado, considerando suas oito unidades agroindustriais credenciadas no Programa.

Cerca de 98% das áreas produtoras de cana-de-açúcar da empresa foram consideradas na certificação, uma das taxas mais altas do programa que tem média de 87% de elegibilidade. Com isso, quase a totalidade do etanol produzido pela empresa pode ser considerado na emissão de CBios.

“Essa abrangência só foi possível porque temos monitoramento das emissões e da matéria-prima. Nesta safra, estamos automatizando as informações o que contribuirá para a gestão mais detalhada de nossos indicadores de carbono”, adianta Amaury Pekelman, diretor de sustentabilidade e de relações governamentais da Atvos. Como forma de garantir o compromisso com o desempenho ambiental, a redução da intensidade de carbono faz parte das metas dos executivos da empresa, incluindo a CEO.

O Santander é a instituição responsável pela escrituração e custódia dos títulos da Atvos, com negociação em mercado balcão e registrada na B3. A lógica do programa indica que as compras serão efetuadas pelas distribuidoras de combustíveis fósseis que devem cumprir suas metas individuais de redução de emissões de gases de efeito estufa. “O foco nesse momento é a consolidação do Renovabio como viabilizador da redução de emissões na matriz de transportes, impulsionando o uso de combustível renovável e limpo. Futuramente, é possível que os CBios sejam acessados por outros agentes que busquem redução de emissões de carbono.”, explica Marcelo Mancini, diretor comercial e de logística da Atvos. Divulgação

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