Geração de energia solar no Nordeste atrai cada vez mais novos investimentos

Quando se fala em geração de energia, o Brasil logo é lembrado como um país extremamente rico e cheio de oportunidades. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, cerca de 85% da energia elétrica produzida no país vem de fontes renováveis, sendo a maior parte das hidrelétricas. Entretanto, a geração de energia solar vem crescendo a passos largos, principalmente no Nordeste. A região é responsável por 82,3% de toda energia solar e eólica do país. Juntos, os estados do Nordeste têm capacidade instalada de quase 30 gigawatts (GW), segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Este número representa mais de 15% da capacidade de produção de energia elétrica instalada no país. Além disso, 78% dos projetos em fase de construção ficam na região, o que representa mais 10 GW de potencial de capacidade de produção de energia limpa. Desta maneira, muitos municípios estão se beneficiando com a chegada de usinas, tanto na geração de emprego e oportunidades quanto na geração da energia em si. A Trinity Energias Renováveis, geradora, gestora e comercializadora de energia independente, enxergou a oportunidade e logo iniciou a expansão dos investimentos em geração para o Nordeste.

“O Brasil tem capacidade gigantesca de produção de energia solar e, graças aos esforços das iniciativas pública e privada, o país está usando cada vez mais seu potencial. Vale ressaltar que o Brasil possui uma vantagem, já que os níveis de incidência solar são superiores aos de muitos países que desenvolvem projetos fotovoltaicos com maior frequência”, afirma o CEO da Trinity, João Sanches.

A Trinity está construindo quinze usinas em três estados: Pernambuco, Ceará e Bahia, com investimentos acima de R$300 milhões para atender demandas locais. As cidades de Trairi, Baturité, Senador Pompeu, Jaguaruana, Morada Nova e Várzea Alegre no Ceará; Irecê e Morro do Chapéu, na Bahia; Sairé, Itaquitinga, Petrolândia e Petrolina, no Pernambuco, serão contempladas com a instalação das usinas fotovoltaicas que devem ficar prontas até o final de 2024. As usinas solares fazem parte dos projetos da empresa para alcançar os 100 MWp até 2025.

Potencial nordestino

No mês passado, o país demonstrou mais uma vez o avanço da energia solar. De acordo com o Sistema de Informações de Geração da Aneel, as usinas solares alcançaram os 10,4 gigawatts (GW) de capacidade instalada, chegando a 5,27% da potência outorgada total de 195,6 GW. Até o final de agosto, 18,1 mil unidades de centrais geradoras solares fotovoltaicas estavam em operação – contabilizadas apenas as que podem ser despachadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Somente durante o mês, 15 usinas entraram em operação, totalizando 744,7 megawatts (MW).

Se for levado em consideração os números compilados de 2022, por exemplo, no Nordeste, houve um crescimento de 95% nas instalações de energia solar. De acordo com a Aneel, a região encerrou o ano com 311 mil sistemas fotovoltaicos na modalidade de geração distribuída. O número de consumidores beneficiados também avançou em 90%, chegando a 445 mil. Ao longo do ano passado, o Nordeste acumulou 3.26 GW em energia solar operacional, ficando atrás apenas do Sudeste e do Sul. Os estados que lideraram a geração distribuída de energia solar foram a Bahia (684 MW), Ceará (536 MW), Pernambuco (521 MW), Maranhão (380 MW) e Rio Grande do Norte (347 MW).

“A Trinity aposta nesta expansão para o Nordeste e está focada no alcance de ainda mais regiões que possam potencializar a produção de energia. Nossos investimentos vão contribuir para o impulsionamento da adoção de energia limpa e sustentável”, ressalta João Sanches. Ainda no modelo de negócio, a Trinity já atende os municípios de Itaguaí, Seropédica e Vassouras, no Rio de Janeiro, e de Bom Sucesso e Mateus Leme, em Minas Gerais, além de São Gonçalo do Amarante, no Ceará. Juntas, as cidades somam 14.752 residências atendidas pela geração de energia elétrica. Além do Nordeste, a Trinity também quer focar os olhos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, e mirar, em um futuro mais distante, na geração de energia renovável por outra fonte: a eólica. (Divulgação)

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