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Através de parceria entre a multinacional Czarnikow, a Agrojem e a ACP o Estado do Tocantins vai ter sua primeira usina de etanol de milho. A Tocantins Bioenergia terá investimentos estimados R$ 1,1 bilhão, com as obras previstas para começar no segundo semestre de 2024. A previsão é de início da produção em 2026. Em entrevista ao Globo Rural, José Eduardo Motta, fundador e CEO da Agrojem, disse que a ideia de investir em etanol de milho em Tocantins veio de uma combinação de fatores, dentre eles sua experiência de 25 anos de empreendedorismo no Estado, quando atuava na indústria de fertilizantes. A unidade também terá a produção de 10 mil toneladas de óleo vegetal, geração de energia de 74 GWh e emissão de créditos de descarbonização, os Cbios.
O etanol de milho no Brasil é uma fonte de biocombustível que tem ganhado destaque nos últimos anos. O etanol de milho é produzido a partir da fermentação do açúcar presente no milho, principalmente o amido, e é uma alternativa ao etanol de cana-de-açúcar, que é amplamente produzido no Brasil. Vantagens na produção de etanol de milho no Brasil: Diversificação da matriz energética: O uso do milho como matéria-prima para o etanol ajuda a diversificar a produção de biocombustíveis no Brasil, reduzindo a dependência do setor de cana-de-açúcar. Estabilidade de produção: O milho é menos sensível às variações climáticas em comparação com a cana-de-açúcar, o que pode tornar a produção de etanol de milho mais estável em anos de condições climáticas desfavoráveis. Potencial para aumento da produtividade: O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, o que significa que há um grande potencial para aumentar a produção de etanol de milho no país. Hoje, existem em operação no Brasil 21 usinas de etanol de milho. Elas estão localizadas em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Alagoas, São Paulo e Paraná.
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