A Conferência das Partes sobre Clima (COP29), que reúne líderes internacionais em Baku, no Azerbaijão, segue com uma extensa pauta visando alcançar a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Os negociadores de vários países já conseguiram chegar a um acordo sobre as regras globais do mercado de créditos de carbono. O mecanismo é considerado fundamental para desbloquear bilhões de dólares em financiamentos para ações concretas para evitar que os problemas advindos do aquecimento do planeta sigam se agravando. De acordo com o que foi pactuado, o conjunto das regras será administrado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Mercado de Carbono, o que é?
Neste mercado há compradores que adquirem ativos para compensar suas emissões de poluentes, pagando para quem menos polui manter suas ações de preservação dos meios que evitam essas emissões. Funciona da seguinte forma:
*Empresas e governos que reduzem suas emissões abaixo do limite estabelecido recebem créditos de carbono.
*As empresas que atuam neste mercado geram créditos podem vendê-los para outras instituições que emitem mais CO2 do que o permitido. A unidade de medida para negociações é a tonelada de dióxido de carbono equivalente (tCO2), sendo que Cada crédito de carbono corresponde a 1 tCO2 que deixou de ser emitida ou que foi eliminada.
*As iniciativas que geram créditos são avaliadas para garantir a legitimidade e a precisão das reduções de emissões. Neste cenário, tudo que é apurado com receita, gerada pela venda dos créditos, será destinado a manter e ampliar os projetos sustentáveis ambientalmente.