O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou três financiamentos, no valor total de R$ 1,3 bilhão, para os complexos eólicos Chapada do Piauí 1, 2 e 3, cujo potencial total de geração é de 436,7 MW.
As obras devem criar mil empregos diretos e 2,3 mil indiretos no Estado. Na fase de operação serão, respectivamente, 170 diretos e 230 indiretos. Também vão gerar renda adicional aos proprietários rurais da região que arrendaram parte de suas fazendas para a instalação das unidades.
Os 247 aerogeradores a serem usados nos projetos atendem a política do BNDES de índice de nacionalização. Isso implica dizer que a maior parte de seus componentes são fabricados no País, gerando empregos no Brasil.
Além disso, as empresas contrataram com o Banco R$ 9,1 milhões para investimentos sociais no entorno dos projetos. Por orientação dos técnicos do BNDES, os projetos devem ser nos eixos de educação, abastecimento e saneamento.
Financiamentos
O maior financiamento aprovado pelo Banco foi de R$ 575 milhões para o projeto do Complexo Eólico Chapada do Piauí II. Seus seis parques eólicos devem gerar 172,4 MW. Suas obras devem criar 450 empregos diretos e 800 indiretos. A operação deve criar 30 vagas diretas e 60 indiretas.
Primeiro dos três projetos a ter financiamento aprovado e segundo em volume de recursos, o Complexo Eólico Chapada do Piauí I terá apoio de R$ 555 milhões do BNDES para instalar sete parques eólicos com 115 aerogeradores e potencial de 205,1 MW.
O complexo Chapada do Piauí III recebeu R$ 170 milhões. Os recursos serão usados na implantação de dois parques eólicos com capacidade de gerar 59,2 MW nos munícipios de Marcolândia e Caldeirão Grande do Piauí, na chapada do Araripe, região do Alto Médio Canindé.
Potencial
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) o país tem 298 usinas instaladas com capacidade de gerar 7,5 GW. Elas reduziriam as emissões de CO2 em 13,2 milhões de toneladas por ano. Em breve, devem ser acrescentados mais 10,6 GW. BNDES
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