O Brasil reúne uma diversificada matriz energética, que abrange as fontes hidráulica, biomassa, eólica, térmica e solar. O país se difere das demais nações pela capacidade de produção de energia a partir de fontes renováveis e limpas. Nesse contexto, a matriz eólica vem ganhando espaço com uma atual capacidade de energia eólica instalada de 8,71 GW e outros 10 GW em construção, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Apenas como referência, a participação atual da energia eólica na matriz energética brasileira é de 5% e a estimativa para 2020 é de 12%. Com o mercado eólico em pleno desenvolvimento, a cadeia nacional de suprimentos se adequa ao novo cenário e a TGM está pronta para se expandir com competitividade reduzindo a dependência de componentes eólicos importados. Dos quatorze setores industriais que a multinacional brasileira sediada em Sertãozinho atende, o setor eólico é o que tem ganhado corpo em função da linha RPW da TGM (Linha de Redutores Planetários Wind), desenvolvida para atender as demandas do setor eólico quanto aos acionamentos do Yaw e Pitch.
“O objetivo é oferecer aos fabricantes de aerogeradores um produto inovador com qualidade e segurança, conforme as exigências e critérios do setor eólico e que assegure sua disponibilidade operacional”, disse Frederico Teixeira, gerente de desenvolvimento de negócios eólico da Unidade de Negócio Transmissões TGM. Para ele, a experiência da empresa nesta tecnologia se baseia em sua consolidada competência em redutores planetários e de eixos paralelos, fabricados e instalados no mundo. Alguns destaques da linha RPW são os rolamentos autocompensadores no eixo de saída para maior resistência aos esforços radiais e axiais, defletores nas flanges intermediárias com a individualização dos estágios e, ainda, suportes planetas com design diferenciado para maior robustez.
Além da linha de redutores eólicos RPW, a TGM produz componentes como engrenagens, eixos, partes e peças ou subconjuntos utilizados em aerogeradores, com destaque para o Yaw Gear. Também faz parte do escopo a realização de serviços em redutores e/ou multiplicadores de qualquer tamanho e fabricante. “Em se tratando de fornecimento nacional de bens e serviços para o segmento eólico, a TGM se posiciona como forte fornecedora de soluções em transmissões e componentes, bem como de um sistema de proteção, controle e monitoramento”, esclareceu Frederico Teixeira. Sistema ProteTork® – o ProteTork® é um sistema microprocessado de classe IP65 desenvolvido para monitoramentos, registros e proteções dos redutores RPW, além de serem configuráveis de acordo com o tamanho e aplicação dos redutores. Além da proteção do RPW, o sistema protege todo o Yaw System e Pitch System, protegendo os demais componentes do sistema de eventuais sobrecargas. “Temos uma estrutura fabril moderna e equipe especializada para realizar serviços diferenciados em redutores e multiplicadores”, completou o gerente de desenvolvimento de negócios eólico. Assessoria de imprensa