As fontes renováveis vão subir oito pontos percentuais na matriz de energia elétrica de 2016, atingindo uma participação de 83,4% (70,3% de hidráulica, 8,5% de biomassa, 4,5% de eólica). Em 2015, essas fontes representaram 75,5%. Os dados constam no Boletim Mensal de Energia – mês de referência de agosto, elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia.
Quando considerada a oferta interna de energia brasileira – toda a energia necessária para movimentar a economia – a estimativa para 2016 é que as renováveis venham a contribuir com 43,5%, indicador também superior ao verificado em 2015, de 41%.
Nas previsões, a fonte hidráulica é a que mais se destaca, elevando sua participação de 64% (2015) para 70,3% (2016) na matriz de oferta de energia elétrica, e de 11,3% para 12,7% na matriz de oferta interna de energia. A energia eólica, na matriz elétrica, deve subir um ponto percentual, passando de 3,5% (2015) para 4,5% (2016), o que representará uma geração perto de 30 TWh neste ano. Já para a biomassa, a previsão é que passe de 8% (2015) para 8,5% (2016), também na matriz elétrica.
Indicadores até agosto
A oferta de energia hidráulica cresceu 9,7% de janeiro a agosto de 2016. Já a produção de petróleo e a de gás natural também apresentam taxas positivas de crescimento no ano, de 0,8% e 4,6% respectivamente. Considerando apenas as taxas ocorridas em agosto, sobre igual mês de 2015, a produção de petróleo cresceu 2,8% e a de gás natural 9,5%, ambas superiores às verificadas no acumulado do ano.
O Boletim Mensal de Energia acompanha um conjunto de variáveis energéticas e não energéticas capazes de permitir razoável estimativa do comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do Brasil.
MME