Representantes da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI) estiveram na semana passada no MME apresentando contribuições e propostas para a inovação no segmento de biocombustíveis de segunda geração. Foi mais uma etapa das tratativas em torno do RenovaBio, que através de contribuições de entidades públicas e privadas, tem como objetivo promover a expansão da produção de biocombustíveis no país.
Os estudos em biotecnologia para o segmento de combustíveis renováveis, em especial do etanol de segunda geração (E2G), são inovadores. Atualmente, existem cinco plantas comerciais de produção do E2G no mundo, e representantes de três dessas estruturas participaram do encontro. O diálogo entre as partes demonstra o interesse da iniciativa privada no RenovaBio e seu potencial para promover o avanço dos biocombustíveis de 2ª geração no Brasil.
O E2G no Brasil tem potencial de promover grande expansão da produção de etanol em território nacional, em sinergia com o etanol tradicional do caldo da cana-de-açúcar, sem necessidade de aumento de área cultivada, aumentando a competitividade desse combustível. Outra possibilidade é a de utilização de elementos que atualmente não são aproveitados nesse processo, como a palha da cana-de-açúcar, ou mesmo outras fibras, como bagaço de cana, cavacos de madeira ou palha de arroz, por exemplo.
Canal -Jornal da Bioenergia com Ministério de Minas e Energia