A geração eólica no Brasil, no ano passado, experimentou um crescimento bastante significativo. O país é líder na produção desse tipo de energia na América Latina. Isso é o que mostra o ranking divulgado pela Global Wind Energy Council (GWEC), organização internacional especializada em energia eólica. Segundo o documento, houve uma expansão de 2.014 Megawatts na geração dessa energia no País em 2016, o que posicionou o Brasil na 5ª posição no ranking mundial de capacidade instalada no ano passado, ocupando também a nona colocação no ranking mundial de capacidade acumulada de geração eólica (10.740 MW).
A Região Nordeste continua a ser o maior polo brasileiro de geração de energia eólica. Segundo a CCEE, o Rio Grande do Norte foi o principal estado gerador no Brasil no ano passado. As usinas potiguares produziram 1.206 MW médios no período, número que representa um aumento de 50% em relação a 2015.
Ainda assim, a principal fonte de energia no País continua sendo das usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte que, em tempos de estiagem, precisa de ser auxiliada pelas usinas termoelétricas, que geram uma energia mais cara. A boa notícia é de que a entrada em operação de novos campos eólicos, essa forma de energia passou a representar 6% do total no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Canal-Jornal da Bioenergia com dados do Portal Brasil