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Financiamentos e empréstimos são fundamentais para o bom funcionamento das atividades econômicas. Diante de um certo otimismo em relação à recuperação da economia, os bancos sinalizam maiores recursos para o produtor rural. “Estamos desempenhando este papel, de forma saudável e criteriosa, com análises profundas de cada operação, porém com suporte comercial à nossas redes”, comenta o diretor comercial, de marketing e de seguros do Banco CNH Industrial, Marcio Contreras. Segundo Contreras, o aspecto econômico e suas tendências no atual cenário político são bons para o Brasil. “Estamos com um otimismo bastante realista, sabemos que a tendência é uma recuperação, porém ela não ocorrerá da noite para o dia: é um processo de médio prazo.”
José Luiz Tejon Megido, conselheiro fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e diretor do Núcleo de Agronegócio da ESPM, acredita que haverá mudanças significativas nesse novo momento político. “A tolerância para a incompetência e o insucesso será cada vez mais vida curta.” Segundo ele, as perspectivas de financiamentos nos próximos meses deverá ser facilitada. Especificamente para o setor sucroenergético, há perspectiva de melhora. Tejon vê um futuro positivo no negócio canavieiro. “Vejo como modelo de inspiração para o mundo todo, além da própria geração de energia para suplementar a necessidade energética do país. Fora isso, as evoluções da ciência trarão novos produtos, inovações e um modelo especial, no qual o Brasil poderá e devera ser o líder do mundo na questão. É necessário rever o marketing do açúcar: de patinho feio, precisa alçar voo de novo como um belo cisne.”
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