Apesar de leve recuo no mês de agosto, dados do Ministério da Economia seguem positivos para Goiás e mostram crescimento de 30,5% em relação aos oito primeiros meses do ano passado
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, divulgado na última quarta-feira (29/9), revela um saldo positivo de 9.141 postos formais de trabalho no setor agropecuário goiano de janeiro a agosto deste ano. Houve 27.493 admissões contra 18.352 desligamentos no período. O saldo positivo supera em 30,5% o resultado dos oito primeiros meses de 2020. No último mês de agosto, o setor contabilizou 2.270 admissões e 2.417 desligamentos – déficit de 147 vagas.
Bastante ligada ao setor agropecuário, a indústria de fabricação de produtos alimentícios registrou um saldo positivo de 543 postos formais de trabalho criados em agosto e de 4.627 novas vagas no acumulado deste ano (janeiro a agosto). O resultado para os primeiros oito meses do ano cresceu 20,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto de 2021, o segmento somou 28.560 admissões contra 23.933 desligamentos.
Em nível nacional, o saldo da criação de postos formais de trabalho na agropecuária segue positivo no período de janeiro a agosto de 2021, com 186.453 vagas abertas. O setor realizou 748.709 admissões e 562.256 desligamentos. Apenas em agosto, foram criadas 9.232 vagas no setor agropecuário brasileiro.
“Embora cada Estado tenha suas particularidades, o agronegócio vem entregando resultados consistentes ao país, contribuindo com a geração de empregos e renda. Este é um setor que merece ser valorizado cada vez mais”, diz o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “Em Goiás, temos um governo que desde o início reconheceu essa importância e se colocou como parceiro do produtor para levar emprego e renda a todos os cantos do Estado”, completa.
SAIBA MAIS
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego. (Seapa)