Em 2015, as energias renováveis corresponderam a 42,5% de toda a matriz energética brasileira. Segundo o Ministério de Minas e Energias (MME), a participação das energias renováveis alternativas à geração hidrelétrica, como a eólica, a solar e a biomassa seguem em crescimento acentuado já que, em dez anos, esse tipo de energia cresceu 30%. As hidrelétricas ainda fazem parte de mais da metade da geração, mas outras fontes vão representar cerca de 16% de toda energia elétrica brasileira.
Um dos maiores destaques das formas alternativas de geração de energia é a eólica. Em 2015, o País se tornou o 10º maior gerador de energia eólica no mundo, superando países como Portugal e Suécia, segundo Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia. A expansão é de 62% em relação em 2015 em relação à 2014. Isso representa 8,3% da oferta de energia elétrica no país. O Nordeste é o maior gerador de energia eólica no País.
A energia solar também vem aumentando sua presença na matriz energética. A estimativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê que até 2050, 13% de todo o abastecimento das residências no País seja feita pelas placas fotovoltaicas que aproveitam a energia solar. Os derivados da cana-de-açúcar, como o etanol e a queima do bagaço, são hoje a segunda maior fonte energética brasileira, perdendo apenas para o petróleo.
Canal-Jornal da Bioenergia