Produção de biocombustíveis para aviação deve ser estimulada

Desde  dezembro de 2017, quando foi sancionada a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) existe uma grande expectativa de que o RenovaBio possibilite a concretização de um plano de longo prazo para o desenvolvimento do setor de produção de biocombustíveis de aviação no Brasil, atraindo investimentos de até R$ 5 bilhões em refinarias, com a geração de 60 mil empregos diretos nos próximos anos. A estimativa é da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio). Segundo a entidade, empresas de aviação de 192 países, incluindo as que atuam no Brasil, se comprometeram a neutralizar o crescimento das emissões de gases de efeito estufa de suas operações internacionais a partir de 2020, em uma iniciativa pioneira da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO, sigla em inglês). A iniciativa faz parte dos esforços globais para frear o aquecimento do planeta, e o setor aéreo tem um papel fundamental e protagonista nesse processo. Responsável por 2% das emissões mundiais de carbono, a aviação busca soluções sustentáveis para se descarbonizar e cumprir os acordos internacionais, garantindo sustentabilidade ambiental e econômica.

Canal-Jornal da Bioenergia com dados da Ubrabio

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