Foto: Agência Brasil

BNDES aprova financiamento para oito parques eólicos na Bahia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 847,9 milhões para implantação de oito parques eólicos que formam o Complexo Eólico Serra da Babilônia, na Bahia.

O empréstimo representa 57% do investimento total do grupo Rio Energy, no valor de R$ 1,48 bilhão, que proporcionará capacidade geradora de energia 223,25 megawatts, o equivalente ao consumo de 480 mil residências. Com o apoio ao projeto, o BNDES contribui para a diversificação da matriz energética brasileira por meio de uma fonte de recursos renovável.

Os oito parques eólicos serão instalados nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, na Bahia, assim como os sistemas de transmissão e, ainda, os investimentos sociais a serem realizados na região. Esse projeto se sagrou vencedor do 2º leilão de energia de reserva, em novembro de 2015 (2º LER/2015), com prazo de fornecimento de 20 anos.

Ao todo, serão instalados 95 aerogeradores, com potência nominal de 2,35 megawatts e rotor de 98 metros de diâmetro. O projeto será conectado ao Sistema Interligado Nacional do Brasil (SIN) subestação de Morro do Chapéu II, de 230 kV (quilovolts), localizada a aproximadamente 75 Km do complexo eólico da Serra da Babilônia, em Morro do Chapéu (BA). A previsão de início de operação dos parques eólicos é em novembro de 2018.

Impacto social

A implantação do projeto do Complexo Eólico Serra da Babilônia promoverá benefícios à região, pois, além da geração de energia por fonte limpa e renovável, o empreendimento deverá atrair investimentos, fomentar o desenvolvimento socioeconômico de sua área de influência, aumentando oferta de empregos e arrecadação de impostos. Os IDHs dos municípios de Morro do Chapéu (0,588) e Várzea Nova (0,555), onde serão instalados os parques eólicos estão muito abaixo do IDH médio brasileiro (0,727) e entre os mais baixos do País.

BNDES

Veja Também

Cultivo da palma de óleo mantém floresta em pé e recupera áreas degradadas da Amazônia

Planta que dá origem a óleo vegetal mais consumido do mundo gera empregos e renda …