O Brasil reúne uma diversificada matriz energética, que abrange as fontes hidráulica, biomassa, eólica, térmica e solar. O país se difere das demais nações pela capacidade de produção de energia a partir de fontes renováveis e limpas. Nesse contexto, a matriz eólica vem ganhando espaço com uma atual capacidade de energia eólica instalada de 7,5 GW e outros 10 GW em construção, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Com o mercado eólico em pleno desenvolvimento, a cadeia nacional de suprimentos se adequa ao novo cenário e a TGM está pronta para se expandir com competitividade reduzindo a dependência de componentes eólicos importados. Dos quatorze setores industriais que a multinacional brasileira sediada em Sertãozinho atende, o setor eólico é o que tem ganhado corpo em função da linha RPW da TGM (Linha de Redutores Planetários Wind), desenvolvida para atender as demandas do setor eólico quanto aos acionamentos do Pitch e o Yaw.
“O objetivo é oferecer aos fabricantes de aerogeradores um produto inovador com qualidade e segurança, conforme as exigências e critérios do setor eólico e que assegure sua disponibilidade operacional”, disse Frederico Teixeira, gerente de desenvolvimento de negócios eólico da Unidade de Negócio Transmissões TGM. Para ele, a experiência da empresa nesta tecnologia se baseia em sua consolidada competência em redutores planetários e de eixos paralelos, fabricados e instalados no mundo.
Alguns destaques da linha RPW são os rolamentos autocompensadores no eixo de saída para maior resistência aos esforços radiais e axiais, defletores nas flanges intermediárias com a individualização dos estágios e, ainda, suportes planetas com design diferenciado para maior robustez. Além da linha de redutores eólicos RPW, a TGM produz componentes como engrenagens, eixos, partes e peças ou subconjuntos utilizados em aerogeradores, com destaque para o Yaw Gear. Também faz parte do escopo a realização de serviços em redutores e/ou multiplicadores de qualquer tamanho e fabricante.
“Em se tratando de fornecimento nacional de bens e serviços para o segmento eólico, a TGM se posiciona como forte fornecedora de soluções em transmissões e componentes, bem como de um sistema de proteção, controle e monitoramento”, esclareceu Frederico Teixeira.
Sistema MoniTork® – o MoniTork® é um sistema inteligente microprocessado de classe IP65 desenvolvido para monitoramentos, registros e proteções dos redutores planetários, que através da sua IHM é possível configurá-lo, totalmente, sem a necessidade de outros equipamentos e softwares de interfaces. Além da proteção, o sistema tem a finalidade de proporcionar o perfeito sincronismo entre as máquinas, evitar o sobre torque e garantir a integridade do Yaw System.
“Temos uma estrutura fabril moderna e equipe especializada para realizar serviços diferenciados em redutores e multiplicadores”, completou o gerente de desenvolvimento de negócios eólico.
Sobre a TGM
Sediada em Sertãozinho, SP, a TGM possui outras três unidades sendo: Maceió, AL, São José dos Campos, SP e em Nürnberg, na Alemanha. Com infraestrutura e tecnologia avançadas, equiparadas às maiores fábricas do mundo, a TGM é considerada a maior empresa da América Latina no segmento de turbinas a vapor, redutores e serviços. Está presente em mais de 40 países com mais de 550 clientes atendidos anualmente. Em equipamentos novos são mais de 1.000 turbinas, 1.300 redutores planetários e 550 redutores de eixos paralelos fabricados. Em serviços como revisão, recuperação, modernização e outros mais de 2.800 turbinas, 2.000 redutores planetários e 1.000 redutores de eixos paralelos passaram pela TGM. Assessoria de imprensa