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Brasil e EUA podem formar aliança para estimular produção de biocombustíveis

O economista-chefe do Conselho de Grãos dos Estados Unidos (US Grains Council, na sigla em inglês), Mike Dwyer, propôs nesta terça-feira (24), durante painel sobre bioeconomia, no Global Agribusiness Forum, em São Paulo (SP), que Brasil e Estados Unidos trabalhem juntos para estimular produção e consumo de biocombustíveis no mundo. Juntos, ambos os países, por exemplo, respondem por 80% da produção e consumo de etanol no globo.

O etanol brasileiro é originário da cana-de-açúcar e o norte-americano do milho. “Precisamos de alianças”, ressaltou Dwyer, acrescentando que a parceria Brasil e EUA pode facilitar a capacidade de persuasão junto a outros países. Ademais, segundo Dwyer, o RenovaBio pode ser um exemplo de política pública para incentivar os biocombustíveis em outras nações.

Moderador do painel, André Rocha, presidente do Fórum Nacional do Setor Sucroenergético, disse que a proposta norte-americana é bem-vinda. Por sua vez, em sua exposição o deputado-federal e presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, Evando Gussi, criticou informações equivocadas sobre o agronegócio brasileiro.

Também palestrante no painel, Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho da Copersucar, estimou que entre dez e quinze anos o Brasil deve dobrar a produtividade das lavouras de cana-de-açúcar, por meio de novas variedades e avanço da biotecnologia.

 

 

Datagro

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