O Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de produção de biodiesel. De 2014 a 2015, houve um aumento de 15% na produção nacional de biocombustível, em um total de quase 4 bilhões de litros (segundo a ANP). Mas não para por aí, o país pretende produzir muito mais para ser o líder entre os maiores produtores do mundo.
A China está entre um dos prováveis compradores do nosso combustível verde – biodiesel. Mas a meta é alcançar outros mercados, assim como os Estados Unidos (atualmente o primeiro maior produtor de biodiesel em nível global).
Após o governo estipular um percentual para a mistura voluntária de biodiesel ao óleo diesel, foi determinado ao Brasil uma participação mandatória (ou seja, obrigatória) de 7% de biodiesel do total de diesel distribuído aos postos do país.
No ranking nacional, a região Centro-Oeste lidera o ranking dos maiores produtores nacionais de biocombustível (44%), seguido pela região Sul (39%) e pelo Sudeste (7%).
Embora os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), totalizem uma produção de 3,94 bilhões de litros em 2015, esse volume ainda está aquém da capacidade produtiva do país. Atualmente, o Brasil tem capacidade para produzir mais de 7 bilhões de litros por ano – o que equivale a um aumento da mistura de biodiesel para cerca de 12% (B12).
“A maior produção de biodiesel e a redução no consumo total de diesel de 5% (2014) fizeram com que as importações de diesel fóssil recuassem cerca de 38%”, ressaltam os membros da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
A produção de óleo de soja (matéria-prima do biodiesel) alcançou a porcentagem de 77% de todo o biodiesel fabricado no país – quase 3 milhões de toneladas. Já as gorduras animais responderam a 19% da produção e o óleo de algodão a 2%.
Em 2015, a média do preço do diesel S-10 alcançou R$ 2,04/litro (refinaria). Ou seja, cerca de 6,4% abaixo do valor do biodiesel pago às usinas (R$ 2,18/litro). Canal Rural