Quase um quarto (22%) das empresas da região Centro-Oeste do Brasil acreditam que o faturamento em 2020 deve diminuir entre 25% e 50%. O índice (22%) é o mesmo para aquelas dessa região que acham que o faturamento deve diminuir até 10% e o mesmo (22%) para aquelas que acham que deve aumentar até 10%. Além disso, 11% informaram que o faturamento deve diminuir entre 10% e 25%, 11% que deve aumentar mais de 25% e 11% que deve ser muito próximo ao ano anterior.
Sobre a previsão de faturamento para 2021, a perspectiva é: 33% esperam ter no próximo ano faturamento muito próximo ao atual, 22% esperam aumentar mais de 25%, 22% esperam aumentar até 10%, 11% esperam aumentar entre 10% e 25% e 11% consideram que deve diminuir entre 10% e 25%. Essas são algumas das conclusões da “Pesquisa Nacional sobre o Impacto da Covid-19 nos Negócios”, conduzida de forma inédita pela KPMG com empresários da região Centro-oeste.
“As empresas da região Centro-Oeste estão atentas aos impactos da pandemia nos negócios. Há efeitos negativos, mas uma boa parcela de empresas buscando também, dentro do possível, mitigarem riscos e gerarem novos negócios”, afirma Ray Souza, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.
A pesquisa também mostra o impacto da pandemia nas receitas das empresas no mês de abril de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior. As respostas são as seguintes: para 33% diminuiu até 10%, para 22% aumentou, para 11% diminuiu mais de 50%, para 11% permaneceu a mesma receita e para 22% houve redução entre 10% e 30%.
Sobre o impacto da Covid-19 na receita das empresas do Centro-oeste no mês de maio de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior, os resultados são os seguintes: para 44,5% houve redução entre 10% e 30%, para 22% aumentou, para 11% diminuiu até 10%, para 11% diminuiu mais de 50% e para 11% permaneceu a mesma receita.
“Os dados refletem o impacto da Covid-19 em mais de dez setores brasileiros. Alguns deles registraram uma queda significativa no faturamento e na receita, como os segmentos de consumo e mercado industrial, mas outros acabaram ganhando lugar de destaque como tecnologia e telecomunicações. Neste caso, houve aumento de demanda à medida que o isolamento social era mantido pelos governos”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.
A “Pesquisa nacional sobre o Impacto da Covid-19 nos Negócios” foi feita no mês de junho deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (6%); consumo e varejo (18%); energia e recursos naturais (12%); governo (4%); saúde e ciências da vida (2%); mercados industriais (11%); infraestrutura (8%); ONGs (2%); serviços (9%); setor financeiro (19%); e tecnologia, mídia e telecomunicações (9%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi a seguinte: 65,93% no Sudeste, 18,68% no Sul, 9,89% no Centro-Oeste, 4,4% no Nordeste e 1,1% no Norte.
O conteúdo está disponível na íntegra no link – http://home.kpmg/br/pt/home/insights/2020/07/pesquisa-nacional-impacto-covid-19-nos-negocios.html. Divulgação