A Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na quinta (19) para discutir novas tecnologias para aumentar a produtividade, técnicas de manejo de pragas nos canaviais e alternativas de remuneração ao produtor. O encontro foi virtual.
O presidente da comissão, Enio Fernandes, destacou que esses pontos são essenciais para potencializar o setor agropecuário brasileiro. “A integração do setor produtivo à pesquisa e à ciência são fundamentais para ampliar a eficiência produtiva e o desenvolvimento da cadeia produtiva da cana-de-açúcar”.
A Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio), criada pela Lei 13.576/2017, foi um dos assuntos da pauta.
Um dos idealizadores no desenvolvimento do Renovabio, Miguel Lacerda, fez análises e perspectivas dessa política pública e dos Créditos de Descarbonização (Cbios), reforçando a importância de buscar novas alternativas de remuneração aos produtores rurais na proporção da matéria-prima entregue.
Já o novo chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, detalhou o avanço de várias pesquisas e novas tecnologias para o setor sucroenergético, envolvendo 500 profissionais em 12 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
“Entre os objetivos estratégicos do novo plano diretor da Embrapa está o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias a partir da cana-de-açúcar para a elaboração de biomassas, bioinsumos e energia renovável”.
O manejo integrado da praga Sphenophorus levis, mais conhecida como bicudo da cana-de-açúcar, foi outro tema tratado na reunião. O consultor agrícola Armando Gonzaga Sanchez mostrou a importância da rotação de cultura e as recomendações técnicas de controle mecânico, biológico e químico de acordo com a fase em que se encontra a praga. CNA