A matriz energética brasileira no futuro e a redução de emissões de carbono

A matriz energética brasileira no futuro depende de políticas eficazes, investimentos em tecnologias limpas e um compromisso contínuo com a redução de emissões de carbono. Nos últimos anos o Brasil tem buscado cada vez mais caminhar com sustentabilidade, investindo em fontes renováveis de energia, como eólica e solar, além de biocombustíveis e hidrogênio verde. Um cenário promissor para a matriz energética brasileira no futuro imediato e também a longo prazo. A Petrobras, por exemplo, está aumentando seus investimentos em projetos de baixo carbono, como diesel renovável e combustíveis sustentáveis para aviação. A estatal inclusive aumentou em 42% o orçamento destinado a iniciativas de baixo carbono, totalizando US$ 16 bilhões em investimentos previstos no atual plano de negócios para os próximos cinco anos.

Outro ponto relevante é que o Plano Nacional de Energia (PNE) 2055 apresenta cinco cenários possíveis para o futuro da matriz energética brasileira. Esses cenários variam desde uma transição justa e inclusiva que leva o Brasil a alcançar a neutralidade climática antes de 2050. Neste contexto, a diversificação da matriz energética é essencial para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e melhorar a sustentabilidade do país.

Etanol e biodiesel na transição limpa

O etanol segue sendo protagonista no setor de transporte. Um outro caminho é o da produção de hidrogênio verde, produzido a partir de fontes renováveis. O etanol, especialmente quando combinado com a tecnologia flex-fuel amplamente é uma alternativa mais sustentável aos combustíveis fósseis.

O biodiesel também tem um impacto ambiental positivo na redução de emissões de gases de efeito estufa. Ele pode diminuir em até 80% as emissões de CO₂ em comparação ao diesel fóssil. Além disso, o biodiesel contribui para a melhoria da qualidade do ar, reduzindo a emissão de poluentes como material particulado e monóxido de carbono. Outro benefício ambiental é o uso de resíduos, como óleos de fritura e gorduras animais, na produção de biodiesel, o que ajuda a evitar o descarte inadequado desses materiais.

Canal-Jornal da Bioenergia

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