A Bloomberg New Energy Finance (BNEF) divulgou esta semana seu relatório anual que mostra um crescimento de investimentos em novos projetos de energia limpa ao redor do mundo. Segundo o documento este crescimento foi de 3% no ano passado, totalizando 333,5 bilhões de dólares. A energia solar fotovoltaica teve grande peso neste campo. Porém, este montante ainda fica abaixo do recorde de 360,3 bilhões de dólares registrado em 2015.
O relatório mostra que os investimentos em geração solar totalizaram 160,8 bilhões de dólares em 2017, alta de 18 por cento ante o ano anterior, com queda nos custos da tecnologia. Mais de metade do valor foi gasto na China.
Os investimentos chineses em energia limpa como um todo totalizaram 132,6 bilhões de dólares no ano passado, um volume recorde que representa alta de 24 por cento ante o ano anterior.
A Europa investiu 57,4 bilhão de dólares, queda de 26 por cento na comparação anual, enquanto os Estados Unidos investiram 56,9 bilhões, alta de 1 por cento sobre 2016.
No Brasil, nos últimos anos, os investimentos em energia solar fotovoltaica também vem crescendo acentuadamente, graças inclusive a adoção em vários estados de programas de incentivo com ICMS diferenciado para o equipamentos.
Em 2015, Goiás, Pernambuco e São Paulo foram os primeiros a aderir ao Convênio ICMS Nº 16/ 2015 do Confaz. No mesmo ano, o Governo de Goiás, por meio da Goiás Fomento, criou o crédito que financia a energia solar fotovoltaica. Trata-se do Goias Solar. Uma linha de crédito que financia tanto a energia solar fotovoltaica, quanto a biomassa. Em 2016, através de decreto, o governador Marconi Perillo permitiu a isenção do ICMS sobre a energia de micro e minigeração distribuída em todo o Estado.
Canal-Jornal da Bioenergia