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De 207 milhões de brasileiros, quase 100 milhões estão ocupados. E do total de pessoas que trabalham ou estudam, menos de 15% são adolescentes, entre 14 e 24 anos. E para aumentar esse número de jovens uma importante ferramenta é oferecer mais vagas de aprendizes para esta parte da população. Hoje, a CRV Industrial, unidade de Capinópolis (MG), tem em seu quadro 22 aprendizes.
A usina sucroenergética mineira iniciou com o programa desde a sua segunda safra, em 2021. Em média 85 jovens já receberam contribuições para a sua formação pessoal e profissional na usina. Segundo a Coordenadora de Recursos Humanos (RH), Michelle Pereira, a taxa de efetivação no quadro é de aproximadamente 40%.
Cailane Paula Gonçalves de Almeida, de 20 anos, é um bom exemplo. Ela entrou como jovem aprendiz no almoxarifado, auxiliando no inventário, recebimento e entregando mercadorias e outras ações, mas hoje é uma profissional da oficina. “Meu sonho sempre era ser soldadora. Na CRV Industrial tive essa oportunidade e hoje sou uma pessoa realizada”, revela.
Em desenvolvimento
A aprendiz do departamento de Segurança do Trabalho, Ester Débora da Silva, de 19 anos, conta que o projeto a permitiu evoluir como pessoa. “Eu era muito introvertida e não conversava muito. O trabalho me ensinou a conversar melhor e a atender o público”, afirma. A aprendiz do departamento Ambiental, Isadora Rodrigues Araújo Gondim, de 19 anos concorda. “Ainda na seleção, durante a oratória, percebi que precisava de amadurecimento. E isso estou conquistando. Trabalhar é uma oportunidade, não apenas pela questão financeira, mas por permitir minha própria superação”.
Seleção
A usina contrata aprendizes sempre que surgem vagas. Podem se candidatar jovens entre 17 a 21 anos que residem na região de Capinópolis. O contrato é de 11 meses. Os interessados devem enviar currículo para o email [email protected] ou presencial no CETEC-Capinópolis/MG. Os candidatos participam de um processo seletivo em parceria com a CETEC, através da Diretora da Instituição, Sueli Bizinotto, que também é a coordenadora do programa em MG, através da Instituição Renapsi.
