A questão ambiental, tanto global quanto local, e os recentes avanços tecnológicos transformaram as energias renováveis na escolha prioritária para a expansão de capacidade de geração elétrica. Segundo a Irena (Agência Internacional para as Energias Renováveis na sigla em inglês), desde de 2012 a instalação de capacidade de renováveis ultrapassou as não renováveis de forma crescente no mundo.
No Brasil, a importância histórica das usinas hidráulicas na matriz elétrica nacional o coloca muito acima dessa realidade mundial. Mas ainda caminhamos no esforço de ampliar as fontes alternativas de geração renovável de energia. Nos últimos anos, a matriz energética obteve sucessivas melhoras na oferta de energia eólica, fotovoltaica e de biomassa.
Para manter o debate sobre essa evolução da oferta de energia de fontes renováveis alternativas acontece, de 22 a 24 de maio, em são Paulo, a 8ª Ecoenergy – Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia.
O objetivo é analisar a atual situação da geração de energia renovável no país e os empecilhos para o avanço no uso das fontes renováveis alternativas. Para o presidente ABGD (Associação Brasileira da Geração Distribuída), Carlos Evangelista, o novo marco regulatório impactará bastante o setor, no entanto, há ainda um longo caminho até que seja efetivado. As propostas de mudanças mais relevantes estão relacionadas à redução dos limites para acesso ao Mercado Livre, ajustes na formação de preço, redução de custos na transação de transmissão e geração, separação de lastro e energia, novas diretrizes para fixação de tarifas, separação de fio e energia no segmento de distribuição e medidas para afastar a judicialização no setor.
Para Jean Paul Prates, diretor presidente do Cerne (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia) a entrada da energia eólica e, em sua sequência, da energia solar em grande escala, foram conquistas recentes a partir da admissão delas nos leilões federais de compra de energia, que são os principais instrumentos de consolidação do setor energético nacional. A posição do Brasil de ter levado mais tempo para admitir essas fontes deu-se pelo fato de que também precisávamos nos preocupar com a chamada “modicidade tarifária”, ou seja, não repassar para o consumidor final o peso de eventuais subsídios e incentivos mais pesados para desenvolvimento dessas tecnologias.
“Somente a partir de 2007, o Governo Federal entendeu que havia condições de começar a trabalhar a inserção direta da fonte eólica nos leilões federais. O mesmo foi aplicado para energia solar em grande escala, só que o mesmo processo começou apenas cinco anos depois e resultou na primeira participação das usinas fotovoltaicas em leilões federais em 2014”, lembra Prates. “Com isso, consolidou-se um marco regulatório para estes setores que é moderno, indutivo ao investimento e, ao mesmo tempo, positivo para o consumidor final. Certamente haverá aprimoramentos a fazer de tempos em tempos, mas, do ponto de vista regulatório, tivemos e temos todas as condições de incrementar as fontes solar e eólica consistentemente”, acredita o executivo.
Raio X do setor
– O Brasil é um case de sucesso no uso de energias renováveis;
– 85% de nossa matriz energética vem de fontes renováveis (no mundo são 61%);
– Desse total, 61% são geradas através das hidroelétricas;
– O restante vem de fontes alternativas como biomassa, etanol, eólica e energia solar (fotovoltaica);
– A matriz ainda pouco diversificada não garante segurança energética, resultando muitas vezes em problemas de abastecimento, como a crise enfrentada pelo Brasil em 2015;
– O estado mais avançado na produção de energia através de fontes alternativas é o Rio Grande do Norte;
– A matriz de oferta de energia do estado do RN tem 84,76% de usinas eólicas, 2,79% de fotovoltaicas e 12,44% de termelétricas
– O estado possui seis usinas fotovoltaicas em operação comercial, somando 117,10 MW em potência instalada;
– Há ainda 2 usinas fotovoltaicas em construção, que deverão adicionais mais 66 MW até o fim deste ano.
Serviço:
8º Ecoenergy – Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia.
Programação Completa:
http://enersolarbrasil.com.br/16/programacao-ecoenergy-2018/
Local:
São Paulo Expo Exhibition & Convention Center
Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 – São Paulo / SP
Sobre a Cipa Fiera Milano
A Cipa Fiera Milano é uma empresa especializada na realização de feiras de negócios e de produção de revistas técnicas, cujos objetivos são aproximar organizações na América Latina, bem como criar oportunidades reais de negócios e de relacionamentos. A empresa é a filial brasileira da Fiera Milano SpA, grupo líder em feiras e congressos na Itália e um dos mais importantes no mundo.
A Fiera Milano possui um portfólio único de feiras considerando a variedade de setores da economia que são representados, além da qualidade apresentada nos seus eventos – tanto na Itália quanto no exterior. São 12 feiras no Brasil: EBRATS- Encontro e Exposição Brasileira de Tratamentos de Superfície; FEITINTAS – Feira da Indústria de Tintas, Vernizes e Produtos Correlatos; FESQUA – Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens e Componentes; EXPOSEC – Feira Internacional de Segurança; EnerSolar + Brasil – Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar; TecnoMultimídia InfoComm Brasil; FIRE SHOW – International Fire Fair; FISPFISST – Feira Internacional de Segurança e Proteção; REATECH – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade; TUBOTECH – Feira Internacional de Tubos, Válvulas, Bombas, Conexões e Componentes; Wire South America – Feira Internacional de Cabos e Fios e BRASEG – Feira Brasileira de Segurança e Saúde no Trabalho e Proteção Contra Incêndios.
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