A energia eólica no Brasil está em 6º lugar no ranking mundial de capacidade instalada, sendo que 80% dos parques eólicos brasileiros estão no Nordeste, considerada a região que tem um dos melhores ventos do mundo para produção de energia eólica. As usinas eólicas respondem, no momento, por 11,46% da matriz energética brasileira, contando com 298 usinas eólicas instaladas. Neste cenário, o País é líder do setor no mercado sul-americano com capacidade instalada de geração de 22 GW, correspondendo a cerca de 9,5% de participação na matriz elétrica nacional. Segundo o relatório Infovento de 2023, da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do Brasil. A segunda e a terceira posição ficam com a Bahia e o Piauí.
De acordo com Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o potencial brasileiro é gigante e tem papel essencial para garantir uma matriz energética limpa e sustentável, alinhada com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. “Além do valor ambiental, a energia eólica se prova um investimento altamente rentável. Cada real aplicado no setor gera um retorno triplicado, impactando diretamente o crescimento econômico. Dados de 2022 apontam para um recorde de novas instalações eólicas no Brasil, consolidando o setor como um dos motores de geração de empregos e desenvolvimento.”, afirmou a executiva durante o Lide Brazil Conference, realizado em outubro em Londres.
Canal-Jornal da Bioenergia