Primeiros painéis solares fotovoltaicos instalados no prédio do Ministério da Defesa, em Brasília Foto: Ministério da Defesa

Energia solar fotovoltaica ultrapassa 3 gigawatts em grandes usinas no Brasil

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 3 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. No total, a fonte já trouxe mais de R$ 15,9 bilhões em novos investimentos privados no País apenas nesta modalidade, tendo gerado cerca de 90 mil empregos acumulados. A arrecadação para os cofres públicos no período totaliza R$ 5,2 bilhões.

No segmento de geração centralizada solar fotovoltaica, o Brasil possui o equivalente a 1,7% da potência instalada da matriz elétrica do País. Os investimentos totais previstos até 2025 referentes aos projetos já contratados em leilões de energia ultrapassam R$ 25,8 bilhões. Em 2019, a fonte foi a mais competitiva entre as renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh.

Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração do Brasil, com 101 empreendimentos outorgados e em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Piauí, Ceará, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Norte (Tocantins).

Para o presidente-executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia.

“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do País, sobretudo agora no período pós-pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, acrescenta.

“Nas crises de 2015 e 2016, o PIB do Brasil foi de -3,8 e -3,6%, respectivamente, mas o setor solar fotovoltaico caminhou na contramão, com crescimento de mais de 100% ao ano. Agora, passada a fase mais aguda da atual pandemia, a energia solar fotovoltaica irá novamente alavancar a recuperação econômica e sustentável do Brasil. A solar será parte da solução, tanto para a nossa sociedade, quanto para o meio ambiente”, lembra Márcio Trannin, vice-presidente da ABSOLAR. (Assessoria de imprensa)

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