Desde 2012, setor gerou mais de 514 mil empregos e evitou a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade
O Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 17 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 8,4% da matriz elétrica do País.
De acordo com a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 90,5 bilhões em novos investimentos, R$ 24,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 514 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Sauaia.
O Brasil possui aproximadamente 5,3 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 27,3 bilhões em novos investimentos e mais de 158 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 8,7 bilhões aos cofres públicos.
No segmento de geração própria de energia, são mais de 11,9 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 63 bilhões em investimentos, R$ 15,9 bilhões em arrecadação e mais de 356 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.
Somadas as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia, a fonte solar ocupa o terceiro lugar na matriz elétrica brasileira, à frente das termelétricas movidas a gás natural e biomassa.
Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. “Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta importante solução”, conclui. (Assessoria de imprensa)