A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) divulgou, em seu relatório “Renewable Energy and Jobs – Annual Review 2017”, que as energias renováveis empregavam mais de 9,8 milhões de pessoas em 2016. Excluindo-se as grandes hidrelétricas, este número é de 8,3 milhões de trabalhadores em todo o mundo em 2016. A maior parte dos empregos se concentra na China e o Brasil é o segundo País com mais empregos em renováveis no mundo, como mostra a ilustração abaixo do relatório.
O Relatório da IRENA traz os dados mais recentes sobre empregos e análises detalhadas sobre os fatores que afetam o mercado de trabalho nos variados tipos de energias renováveis ao redor do mundo.
No que se refere à energia eólica, o documento faz uma avaliação sobre as perspectivas de crescimento: “A aceleração de implantação da energia eólica, em linha com as necessidades por causa das questões climáticas, pode levar a cerca de 3 milhões de postos de trabalho até 2030, em comparação com o nível atual de 1,2 milhões e 4 milhões até 2050 (IRENA, 2017b). O Global Wind Energy Council – GWEC projeta que os postos de trabalham poderiam dobrar para 2,4 milhões até 2030, considerando o cenário mais favorável (GWEC, 2017)”. O relatório traz os dados brasileiros: a energia eólica no Brasil foi responsável por criar mais de 30 mil postos de trabalho.
Dados ABEEólica: para entender a indústria no Brasil
– 11,03 GW de potência instalada.
– 443 Parques, com mais de 5.700 aerogeradores
– 15 Empregos gerados a cada mw. No ano passado, foram 30 mil empregos gerados.
– Cerca de US$ 5,4 bilhões investidos em 2016. Somando o período de 2009 a 2016, o investimento chega a US$ 32 bilhões.
– Em 2016, foram gerados 33,15 TWh de energia eólica (quase todo o consumo residencial do Estado de S.Paulo, que é de 38,2 TWh)
– Em 2015, a energia eólica abasteceu cerca de 53 milhões de pessoas no País, uma população equivalente ao Norte e Sul somadas.
– A energia eólica é responsável por 7,1% da matriz elétrica brasileira.
– Há cerca de 7 GW já contratados para serem implantados até 2020.
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