Durante a abertura da 3ª temporada do Projeto Mais Milho, em Rondonópolis (MT), especialistas destacaram os desafios e oportunidades que o etanol de milho pode trazer para a região.
Além de se destacar com maior competitividade de mercado comparado a gasolina, o etanol de milho traz ainda outras vantagens como, por exemplo, a utilização de seus subprodutos na nutrição de bovinos. A agregação de valor do cereal é ampla e deve impulsionar cadeias produtivas como a de eucalipto e a pecuária. Um cenário de oportunidades, mas que também aponta desafios.
“Milho nós temos muito. A questão é que expansão da produção do etanol de milho precisa ser acompanhada com avanços estruturais. Você produtor, quer apenas participar do fornecimento da matéria-prima ou também participar da implantação de indústrias? Precisamos nos organizar para se posicionar nesse mercado que tem muito potencial”, disse Glauber Silveira, vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
Segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), no acumulado da safra 2018/19, a produção de etanol de milho no Centro-Sul totalizou 367,60 milhões de litros, alta de 78,29% em relação ao volume produzido em igual período do ano passado.
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