Farmacêutica britânica implementa usina fotovoltaica no Rio de Janeiro

A energia solar será usada na fábrica com uma estimativa de redução de 54 toneladas de emissão de CO2 ao ano

 

Alinhada à estratégia global em busca de maior ecoeficiência e sustentabilidade, a farmacêutica britânica GSK passa a operar uma usina fotovoltaica em sua sede, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O Brasil é o primeiro país da América Latina a implementar o projeto que usa como recurso a energia solar no processo produtivo do site e faz parte de uma série de práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), já adotadas pela multinacional britânica pelo mundo.

São 760 painéis de captação de energia solar, totalizando 450 MWH/ano de potência, numa área de 2.350 m². Nesta primeira fase, a estimativa é reduzir em 5% o consumo de energia elétrica e 54 toneladas de emissão de CO2 ao ano. A energia gerada será utilizada em processos de produção na fábrica da GSK no país, que produz produtos de saúde e medicamentos, destinados ao mercado nacional e latino-americano. Ao todo, a GSK investe R﹩ 4 milhões na implantação da usina no Brasil.

“Reconhecemos a importância de investir em fontes renováveis de energia em benefício do planeta e da sociedade. Estamos em busca de aprimoramento e esperamos servir de exemplo para outras iniciativas sustentáveis”, afirma o presidente da GSK no Brasil, André Vivan.

A diretora industrial da fábrica, Graziela Fiorini Soares, reforça que a companhia está empenhada em contribuir significativamente com a natureza.

“Nossa jornada pela ecoeficiência está concentrada não só em atingir as metas estabelecidas pela empresa global e localmente. Nós levamos muito em consideração os cuidados que o meio ambiente precisa e reconhecemos nosso papel. Por isso, estamos convencidos de que as nossas ações vão provocar impactos positivos na natureza e, consequentemente, nos seres humanos”.

O projeto da usina fotovoltaica, iniciado em 2020, será implementado em fases em razão de suas proporções . Em agosto, foi concluída a primeira delas, apesar dos desafios da crise sanitária. Nos próximos anos, o espaço para incorporar mais placas de captação será ampliado, gerando maior disponibilidade de energia limpa e redução significativa nos impactos ambientais.

A GSK já é reconhecida globalmente por ser uma das primeiras companhias do setor farmacêutico a definir metas ambiciosas de mitigação de impactos ambientais. Em uma década, a multinacional alcançou reduções de 34% nas emissões de gases do efeito estufa, de 78% no despejo de resíduos em aterros sanitários e de 31% no consumo de água, sendo apontada como umas das indústrias farmacêuticas com melhor desempenho da área pelo Dow Jones Sustainability Index 2020.

Mas a multinacional quer superar outras metas globalmente em curto prazo, e vem investindo num programa amplo cujos objetivos visam o uso de 100% de energia renovável, de 100% de materiais de origem sustentável e a transição da frota de veículos da Força de Vendas por veículos elétricos.

Especialmente no país, além dos 100% de energia de fonte limpa até 2025, espera-se uma redução de 20% no consumo de água e emissões líquidas de Gases do Efeito Estufa (GEE) até 2030. Vale destacar que, em 2020, a companhia já alcançou a marca de 95% de resíduos beneficiados por meio da reciclagem e compostagem; e em 2019, zerou o envio de resíduos industriais para aterros sanitários. Em sua sede no Rio de Janeiro, a GSK possui também uma área de 70 mil m² de mata atlântica preservada, resultado de um plano de reflorestamento. (Assessoria)

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