Em reunião do Fórum Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético de Goiás, realizada na semana passada, o Governo de Goiás avaliou os cenários para produção e distribuição de energia. Na reunião, o secretário da Secima, Vilmar Rocha, destacou a política energética goiana salientando que o processo de privatização da Celg D foi feito com enorme sucesso.
A outra prioridade do governo, segundo ele, é o investimento na geração de energia limpa e renovável, com foco nas PCHs, biomassa e solar. ““O tempo das grandes usinas hidrelétricas já passou. Então, nossa diretriz é de apoiar as PCHs”, disse Vilmar Rocha. “Há setores do Ministério Público que são contra as PCHs, mas temos nos colocado com muita firmeza de que essa não é a nossa posição. Isso parece trivial, mas não é. Quem define as políticas públicas de Goiás é o governo e não o Ministério Público”, declarou.
Energia solar
Em relação à energia solar, Vilmar Rocha disse que há um foco especial porque é algo novo no Estado. “A energia solar representa 0,1% da matriz energética brasileira, mas em Goiás, com todo esse sol, temos um enorme potencial de crescimento”, explicou. “Quando a gente quer desenvolver um setor, a gente tem de dar foco a ele e é isso que estamos fazendo em relação à energia solar”, completou.
Segundo o titular da Secima, o investimento em energias limpas será fundamental para o fim das termoelétricas no Estado. Atualmente, Goiás conta com quatro usinas movidas a diesel: em Nerópolis, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Palmeiras de Goiás. Com capacidade de gerar, juntas, 412 mW de potência instalada – o suficiente para abastecer uma cidade do porte de Goiânia – essas usinas são alvos de críticas por contribuírem para o aquecimento global.
O Programa Goiás Solar não é apenas um programa inovador, é também uma das maiores contribuições deste governo ao meio ambiente de Goiás e do Brasil”, concluiu.
Canal-Jornal da Bioenergia com dados da Assessoria do Governo de Goiás