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O Sifaeg e o Sifaçúcar, sindicatos que representam as usinas produtoras de etanol, açúcar e bioeletricidade em Goiás fizeram um levantamento que apurou: haverá quebra de 13% na safra de cana-de-açúcar no Estado. Em São Paulo e no Paraná, a redução deverá ser de 4 %.
No ano passado, até o fim da primeira quinzena de outubro, duas usinas haviam parado a moagem. Nesta safra, já são 12 unidades que encerraram a produção. No total, 60 % das usinas terão encerrado a safra até o fim deste mês.
Sendo assim, a safra de cana vai praticamente acabar em novembro. Apenas duas das 36 unidades em operação em Goiás irão produzir em dezembro. Em consequência, a entressafra sucroenergética será bem maior, já que normalmente as usinas costumam processar cana até final de dezembro.
Em um levantamento feito no setor, no fim de setembro 10 unidades já haviam paralisado a safra, sendo 07 delas em Goiás.
A causa é um fenômeno conhecido como “morte súbita”, onde, por falta de chuvas, a cana para de se desenvolver e tem que ser colhida precocemente, tendo como consequência perda de peso.
André Rocha, Presidente-Executivo do Sifaeg/Sifaçúcar e Presidente do Fórum Nacional Sucroenergético afirma: “infelizmente, o setor que foi penalizado com as políticas públicas que aumentaram a carga tributária e diminuíram a competitividade das usinas ,quando tem um ano mais “tranquilo” sofre com o clima seco, prejudicando o andamento da safra”.
O executivo acrescenta “um reflexo da crise é que começamos o ano com cinco empresas em recuperação judicial no Estado de Goiás e estamos encerrando o ano com 10 empresas nesta condição” finaliza.
Imprensa Sifaeg
