Líderes empresariais e deputados federais de Goiás exaltaram nesta quinta-feira, dia 9, a articulação do governador Marconi Perillo e do vice-governador José Eliton que resultou na retirada de pauta na quarta-feira, dia 8, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de ação interposta por São Paulo que pedia o fim dos incentivos fiscais concedidos pelo Estado.
Na semana passada, Marconi conseguiu convencer o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a assinar petição conjunta de adiamento da matéria. Nesta quarta-feira, dia 8, a ministra Rosa Weber adiou o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2441, ressaltando que havia se comprometido a retirá-la da pauta caso houvesse entendimento entre os dois estados.
Representantes do setor empresarial, que também ajudaram na articulação pela manutenção dos incentivos, ressaltaram que Marconi foi vitorioso, mostrou sua liderança e a responsabilidade com a continuidade do desenvolvimento do Estado. Observaram, também, que a política de incentivos fiscais implementada por Marconi ainda em seu primeiro governo foi a medida que permitiu ao Estado atrair indústrias e se tornar competitivo. Os empresários e deputados federais envolvidos na luta pela manutenção dos incentivos destacaram que, com o fim dessa prática, inúmeras empresas deixariam Goiás, o que resultaria no desemprego de milhares de pessoas.
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves de Oliveira afirmou que Marconi foi ágil, hábil e operou com grande responsabilidade com Goiás e com o setor empresarial ao articular com o governador Alckmin a manutenção dos incentivos. Ele ressaltou que Goiás conseguiu se industrializar graças à política de incentivos fiscais implementada por Marconi. “Sem essa prática, Goiás ainda seria um mero produtor de commodities”, enfatizou.
Secretário estadual de Desenvolvimento, Luiz Maronezi disse que o Estado teria economicamente uma sobrevida sem os incentivos fiscais. “Seria uma realidade dificílima. As empresas iriam embora daqui e deixariam milhares de pessoas sem emprego”, afirmou. O secretário disse ainda que Marconi obteve uma grande vitória e, mais uma vez, atestou sua liderança política.
O deputado federal Alexandre Baldy afirmou que Goiás perderia muito com a retirada dos incentivos fiscais, pois a indústria que não tem vocação natural em Goiás deixaria o Estado, o que acarretaria em milhões de desempregos. Ele pontuou que a prática de incentivos que vigora no Estado corrige a discrepância regional que impera no País. “É o meio de desenvolvimento, já que o governo federal nunca criou uma política de desenvolvimento regional”, frisou.
O deputado federal Giuseppe Vecci disse que a suspensão dos incentivos fiscais seria algo desastroso para Goiás. “Graças a esse trabalho conjunto realizado com muita garra e luta pelo governador Marconi Perillo, o vice José Eliton, secretários de estado e colegas parlamentares, a ministra do STF Rosa Weber foi compreensiva com a demanda de Goiás”, ressaltou.
Presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Cesar Helou destacou a maneira célere como o assunto foi tratado pelo governador Marconi Perillo e pelo vice, José Eliton: “Exerceram papel de estadistas, acima do papel político que eles têm, pelo senso de urgência que tiveram”.
Helou narrou a maneira como o assunto começou a ser conduzido a partir de 23 de fevereiro, um dia antes da missão comercial que o governador comandou para o Oriente Médio. “Eu e o governador conversamos na quinta-feira, um dia antes da viagem. Imediatamente, ele telefonou para o vice-governador José Eliton, que encontrou rapidamente com a ministra Rosa Weber”, contou. O presidente da Adial ressaltou a capacidade de articulação de Marconi e José Eliton. “Foram rápidos e precisos”, sublinhou. “José Eliton fez um trabalho fantástico. Estou enobrecido por ter duas pessoas como Marconi e José Eliton à frente do nosso Estado”, assegurou.
Para o deputado federal João Campos, que auxiliou na articulação para suspensão da tramitação da ADI, pesou a favor de Goiás a ação conjunta do grupo, capitaneado por Marconi Perillo. “Em Goiás, fazemos política com inteligência, objetivando resultados e não palanque. Exatamente esta prática que nos proporcionou o resultado alcançado. Ninguém deseja ser o ‘pai da criança’. Houve uma convergência de esforços políticos com a regência do governador Marconi Perillo e de José Eliton. O resultado, portanto, não poderia ser outro. Parabéns para Goiás”, declarou.
De acordo com André Rocha, presidente-executivo dos Sindicatos da Indústria de Fabricação de Açúcar e de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg/Sifaçúcar), essa ação mostra o compromisso do governador Marconi Perillo e do vice, José Eliton, com o setor produtivo e, em consequência, com o desenvolvimento do estado e dos postos de trabalho que poderiam ser afetados. “Foi uma iniciativa republicana, estadista, em convencer Geraldo Alckmin do prejuízo que empresas – muitas com sede em São Paulo e em outros estados – teriam com o fim dos incentivos fiscais”, declarou Rocha.
Opinião parecida foi emitida pelo presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), José Evaristo dos Santos. Ele parabenizou o governador e o vice, José Eliton, por trabalharem para preservar os incentivos. Ressaltou o papel importante da Adial e dos deputados da bancada goiana na articulação. “O setor produtivo corria um risco por causa desta ação no Supremo”, comentou. Ele classificou como “elegante” o gesto do governador Paulista, Geraldo Alckmin, em acatar os argumentos de Marconi Perillo e de José Eliton, “deixando de lado as questões regionais”. “O momento não é de desavenças que poderiam gerar o enfraquecimento de Goiás”, observou.
Gabinete de Imprensa do Governador