A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) acaba de concluir levantamento que mostra um crescimento de 17% no mercado livre de energia no ano passado, com a entrada de 1.700 novos consumidores no segmento e um faturamento de R$ 110 bilhões. O valor transacionado foi de 80 Gigawatts (GW) médios e um giro de 4,4 vezes dos contratos.
Os comercializadores representaram 50% desse volume, com um crescimento de 40%. Um ponto a destacar é que o Ambiente de Comercialização Livre (ACL) é o grande propulsor de fontes limpas de energia no Brasil. Em 2017, cerca de 30% de toda a energia comercializada pelo mercado livre veio de usinas eólicas, solares, de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. “Nosso segmento é fundamental para garantir a competitividade e sustentabilidade do setor produtivo”, afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.
Nenhum dos segmentos da economia registrou retração no consumo de energia elétrica no ACL em 2017. Os grandes destaques em crescimento foram dos setores de Comércio (63,3%), de Serviços (39,1%), de Saneamento (32,4%) e de Alimentos (38,1%). “Precisamos agora levar o benefício do mercado livre a um número maior de empresas, aprovando a reforma setorial em tramitação no Congresso Nacional”, ressalta o presidente da Abraceel.
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