Foto ilustrativa

MME e EPE divulgam estudo sobre oferta de biocombustíveis

Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram, na segunda-feira (8/11), estudo sobre oferta e demanda de biocombustíveis. O mais recente caderno do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031) apresenta projeções que consideram os sinais positivos advindos do estabelecimento da Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio) e também desdobramentos decorrentes da pandemia da covid-19, cujos impactos deverão ser observados com mais intensidade no curto prazo.

As projeções da oferta de etanol alcançam 46 bilhões de litros em 2031, considerando a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho. A demanda de etanol carburante atinge 43 bilhões de litros, sendo que o balanço associado se apresenta como positivo em todo o período decenal.

Sobre o potencial técnico de exportação de eletricidade proveniente do bagaço de cana-de-açúcar, o estudo indica um patamar de 6,2 GW médio no final do horizonte, podendo ser ampliado com a consideração de palhas e pontas.

Em relação ao biodiesel, as projeções consideram o percentual de adição ao diesel B conforme estabelecido pela legislação vigente. A demanda alcança 11,5 bilhões de litros até 2031 e o óleo de soja mantém-se como a principal matéria-prima. A soma das capacidades produtivas e demandas regionais evidencia um balanço também positivo em todo horizonte de estudo.

Para outros biocombustíveis, destaca-se o potencial de biogás, que alcança 6,5 bilhões de Nm³ em 2031. Para o bioquerosene de aviação, estima-se produção consorciada com diesel verde (HVO), BioNafta e BioGLP, para atendimento às metas estabelecidas no período. Assessoria de comunicação

Veja Também

Pesquisas indicam novos usos para as microalgas

Em laboratório, esses organismos microscópicos produzem fertilizante, fixam metais presentes em efluentes e acenam com …