O Brasil tem todo o potencial para liderar a produção mundial de biocombustíveis, aponta o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), em relatório laçado esta semana. Além de enfatizar o protagonismo do país no desenvolvimento deste combustível renovável, a consultoria defende que os biocombustíveis tenham maior reconhecimento no programa de transição energética.
Ainda de acordo com o centro de análise, o atual governo precisa definir uma agenda clara para o setor de energia, a fim de evitar que as políticas setoriais fiquem à mercê de outros interesses do governo e para garantir a atração de investimentos necessários ao desenvolvimento energético do país.
O diretor e sócio do CBIE, Bruno Pascon, destaca o potencial dos biocombustíveis e defende incentivos tributários para alavancar o setor.
“Hoje o Brasil é o segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, só perde para os Estados Unidos, mas o nosso potencial é muito maior. E estamos falando de uma energia limpa, renovável e de economia circular. É importante que o governo promova diferenciais tributários para incentivar o seu desenvolvimento”, afirma Bruno Pascon, diretor e sócio do CBIE.
Para o CBIE, seria importante que o Brasil aproveitasse suas vantagens em recursos naturais para se projetar globalmente no processo de transição energética, avançando em energias renováveis e novas tecnologias
O documento defende que o novo governo deve estar atento às metas do RenovaBio para que a indústria nacional de biocombustíveis não perca os grandes avanços obtidos nos últimos anos, ao lembrar que o Brasil é o segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Ubrabio