No ranking da IESE Business School de “Cities in Motion”, publicado pela Revista Forbes em 2017, que avalia diversos fatores como conectividade, impacto social, planejamento urbano, uso da tecnologia e transporte, Nova Iorque foi apontada como a cidade mais inteligente do mundo, seguida de diversas metrópoles americanas e europeias nas 50 primeiras colocações. A América do Sul aparece melhor representada por Buenos Aires, na posição 83, enquanto que o Brasil só entra na lista em 101o, com São Paulo, com 1.521,110 km2, mais de 12 milhões de habitantes, PIB per capta (2015) de R$ 54.357,81 e Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM 2010) considerado alto, de 0,805.
São Paulo ainda é considerada a numero um entre as cidades inteligentes do Brasil, o que a credencia para sediar o Smart City Business America Congress & Expo (SCBAC&E), o único evento oficial sobre cidades inteligentes da América Latina, que será realizado entre os dias 16 e 18 de abril. O evento reunirá os principais líderes dos setores público e privado, além de especialistas em soluções tecnológicas, planejamento, gestão pública, segurança, mobilidade, conectividade e sustentabilidade, com o objetivo de se criar um ambiente propositivo de negócios e de diálogo sobre o desenvolvimento das metrópoles, seus desafios e oportunidades.
Além da exposição, que será realizada em um espaço de 6 mil m2 e reunirá a tecnologia desenvolvida por mais de 70 empresas, o SCBAC&E vai oferecer um congresso com mais de 50 painéis, nos quais profissionais, pesquisadores, empresários e representantes do poder público, nacionais e internacionais, vão discutir temas fundamentais às cidades inteligentes.
Um desses temas é a própria administração das cidades e o desafio de se romper com um modelo de gestão setorial e desintegrado será debatido entre os participantes. Os especialistas que estarão no evento afirmam que a cidade inteligente virá da transformação da cidade que existe hoje e, nesse sentido, transformar a gestão das cidades é fundamental.
O papel do urbanista na concepção de cidades inteligentes também será abordado. O evento vai evidenciar que um dos desafios de legisladores e gestores é ampliar a visão de cidades inteligentes para o que vai além de cidades sustentáveis. Nesse cenário, os congressistas vão debater a função do profissional urbanista como o condutor do processo que torna claro e codifica o verdadeiro sentido das Smart City – metrópoles que têm em sua concepção e eixo-matriz a dedicação da tecnologia em prol da sociedade.
Saúde e qualidade de vida não poderiam ficar fora dos debates. As cidades inteligentes têm por princípio tornar o ambiente urbano melhor para o cidadão e saúde é um tema que impacta diretamente na qualidade de vida. Hoje, milhões de pessoas já acessam aplicativos de saúde e bem estar, ou seja, é um mercado de grande potencial de crescimento para essas tecnologias. Além das próprias pessoas utilizarem a informação eletrônica para melhorar a condição de sua saúde, existe a questão da gestão pública nesse setor. Cidades do Japão e da Espanha já contam amplamente com sistemas de prontuário do cidadão informatizado, cadastro de patologias crônicas e outras ferramentas que melhoram o fluxo do atendimento à população. Nesse cenário o SCBAC&E traz pelo segundo ano consecutivo a questão da saúde pública como tema transversal em seu congresso.
A ecologia urbana também será tema no evento, que este ano vai abordar o planejamento das metrópoles, levando em consideração a produção agrícola, os modelos das chamadas Fazendas Urbanas, as questões climáticas ligadas à arborização das cidades, a compensação ambiental no âmbito municipal e o planejamento das áreas verdes com vistas ao desenvolvimento socioeconômico.
A conectividade e segurança da informação são questões fundamentais quando se trata de gestão de riscos que envolvam a confidencialidade, integridade e disponibilidade de todas as informações manuseadas, armazenadas, transportadas e descartadas em operações nas cidades inteligentes. Desafios como a maturidade da indústria e dos fabricantes em definir requisitos mínimos de segurança (padrões, regulamentações) para hardwares e softwares serão abordados pelos especialistas presentes.
As startups inovadoras que trazer soluções disruptivas às cidades inteligentes também estarão em pauta. As inovações e os novos modelos de negócios que podem oferecer bem-estar e melhor qualidade de vida à população, além da democratização de serviços de qualidade e a otimização de recursos pelos órgãos públicos serão apresentados no congresso. O evento vai mostrar cases de sucesso de países como Israel, China e USA, que têm fomentado mais fortemente a cultura com startups, além dos exemplos brasileiros, de São Paulo, Curitiba e Florianópolis, que são cidades que têm produzido muita inovação nesse segmento.
Por fim, as tecnologias que já são utilizadas em soluções para as cidades inteligentes serão apresentadas como forma de disseminar o conhecimento e promover negócios para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, garantindo expansão sustentável e crescimento econômico.
Trata-se de um evento do Instituto Smart City Business America (SCBA), entidade sem fins lucrativos que promove o avanço das discussões relacionadas às cidades inteligentes no continente americano. Segundo Leopoldo Albuquerque, presidente do Instituto, o evento tem o objetivo de apontar caminhos para o desenvolvimento integrado das metrópoles.
Em sua última edição, o SCBAC&E reuniu mais de 3 mil visitantes, 250 congressistas e 60 expositores e patrocinadores. “Para a edição deste ano, a expectativa é de ampliar em 50% a visitação qualificada do que nas edições anteriores”, afirma Hermano Júnior, diretor da SCBAC&E na Informa Group.
Serviço: Smart City Business America Congress & Expo
Data: 16 a 18 de abril de 2018
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo
(Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – 02055-000 – São Paulo – SP)
Informações e credenciamento pelo site:
www.smartcitybusiness.com.br/2018
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