A produção acumulada de biodiesel, em junho de 2016, atingiu 1.887 mil m³, contra 1.931 mil m³ no mesmo período do anterior. Representa uma retração de 2,3%. Já o volume registrado do combustível em junho foi de 315 m³, registro superior ao mês de maio, quando foi computado 309 m³. Os dados constam na edição nº 101 do Boletim dos Combustíveis Renováveis, publicação elaborada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
A capacidade instalada autorizada a operar comercialmente em junho de 2016 ficou em 7.123 mil m³/ano, o que corresponde a 594 mil m³/mês. Desse total, 91% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social. Em junho, 48 unidades aptas legalmente a operar com uma capacidade média instalada de 148 mil m³/ano.
A região Centro-Oeste liderou a produção de biodiesel no cenário nacional, com a participação de 40%. Já a região sul foi responsável por 38% da produção brasileira, seguida pelo sudeste, com 12%. As regiões nordeste e norte representaram, respectivamente, 7% e 3% da soma.
Com relação às matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel, no acumulado até o mês de maio, a participação das três principais matérias-primas foi de 77,5% soja, 16,8% gordura bovina e 1,1% algodão.
Produção de etanol
No terceiro mês da safra 2016/17, a produção de etanol foi de 3,1 bilhões de litros, redução de 1,6% em relação à produção do ano anterior. A produção de anidro foi de 1,3 bilhão de litros, redução de 4% em relação à safra anterior. Já a produção de hidratado foi de 1,8 bilhão de litros. Em junho, o consumo de etanol foi de 2,2 bilhões de litros, sendo 0,9 bilhão de litros de anidro e 1,3 bilhão de litros de hidratado. Em 2016, já foram consumidos 10,5 bilhões de litros de etanol. Os números referentes ao etanol são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
MME