O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai receber um aporte de 350 milhões de reais do Fundo Clima, cujos recursos serão destinados prioritariamente para financiamentos de projetos de saneamento e coleta de resíduos sólidos, informou a instituição neste domingo.
O fundo foi criado em 2009 e destina recursos da atividade petrolífera no país para projetos sustentáveis que ajudem na preservação do clima e na redução da emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.
Com o novo aporte de 350 milhões de reais, o banco de fomento já recebeu mais de 1 bilhão de reais ao longo dos últimos anos em recursos voltados a apoiar a implantação de empreendimentos, a aquisição de máquinas e equipamentos e o desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos, segundo o BNDES.
O saneamento tem sido um dos focos do banco tendo em vista o grande déficit ainda existente no país e os males causados à saúde e à qualidade de vida das pessoas que não têm acesso adequado a redes de água, esgoto e tratamento de resíduos.
O BNDES tem ajudado governos locais na modelagem de concessão e privatizacão de empresas de saneamento.
A instituição tem participado também no financiamento de sistemas de coleta seletiva ou diferenciada, triagem automatizados ou semiautomatizados; tratamento de resíduos orgânicos(à exceção daqueles com geração de energia) e remediação de áreas previamente utilizadas para disposição inadequada de resíduos sólidos.
Cada projeto do Fundo Clima pode receber financiamento de até 30 milhões de reais, a cada 12 meses.
O fundo ainda conta com subprogramas voltados para projetos de mobilidade urbana, cidades sustentáveis, uso de máquinas e equipamentos mais eficientes, projetos de energia renovável, projetos de coleta de resíduos sólidos, políticas para melhor eficiência de plantas com carvão vegetal, plantio e preservação de florestas, iniciativas de redução nas emissões de carbono e implantação de projetos inovadores. Reuters