A modernidade e as facilidades de comunicação não são exclusividades dos centros urbanos. Hoje um proprietário rural ou o técnico responsável pode acompanhar em tempo real a velocidade, a temperatura e os motivos que levaram a colhedora ou plantadeira a pararem, por exemplo.
Também é possível verificar qual operador está em ação e o que ele está fazendo. Tudo isso é realizado devido à transmissão de dados entre a usina/fazenda em tempo real com orientações de ação e representam redução de custos e controle do trabalho de campo.
Na base das usinas da SJC Bioenergia – Usina São Francisco, em Quirinópolis e Usina Rio Dourado, em Cachoeira Dourada, ambas em Goiás – a comunicação é feita por telefonia móvel e fixa, além da radiocomunicação nas frequências homologadas pela empresa.
Para o diretor financeiro do grupo, Jeferson Degaspari, as inovações são muitas e muito eficazes. “Usamos todos os recursos disponíveis para que 100% da empresa se comunique, tendo em vista que um processo depende do outro”, explica.
Hoje, a SJC Bioenergia tem aproximadamente 100 mil hectares plantados em área de 100 quilômetros quadrados e a comunicação precisa chegar a esses locais. “O processo utilizado é o que funciona”, brinca o diretor. A empresa comunica através da telefonia móvel e principalmente pelo rádio comunicador.
A tecnologia indicada para ser usada na zona rural é a radiocomunicação. A área de cobertura com essa tecnologia pode chegar a 100%, diferentemente do celular, que é limitado. Na tradicional rede, a de celular, a cobertura não ultrapassa 25%.
Outras tecnologias são empregadas no dia-a-dia do plantio. Por exemplo, no final de cada turno as equipes envolvidas no processo utilizam o e-mail. O responsável da equipe informa via celular ou rádio para seus respectivos escritórios a quantidade de área plantada e cada unidade encaminha via e-mail ou telefone para o controle agrícola e, assim, a informação é passada para todas as pessoas que fazem parte do processo.
Canal -Jornal da Bioenergia