Raízen assina acordo para integração das operações da Biosev visando expansão competitiva e sustentável no setor sucroenergético

Negociação fortalecerá a ambição da Raízen em liderar a transição energética ampliando
oferta de energia limpa e renovável

A Raízen, empresa integrada de energia e referência em biocombustíveis e bioeletricidade, assinou um acordo comercial para integração dos ativos da Biosev, subsidiária brasileira da Louis Dreyfus Holding, que contempla nove unidades produtoras estrategicamente localizadas (seis no Estado de São Paulo, duas no Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais), representando uma capacidade instalada de moagem de até 32 milhões de toneladas de cana. A operação inclui também cogeração de energia, com capacidade de exportação de até 1.3 GWh de energia elétrica/ano, e uma área de 280 mil hectares de cana plantada.

Posicionada de forma competitiva no mercado, com eficiência operacional e disciplina financeira, a Raízen consolidou ao longo de seus 10 anos de existência um modelo integrado, que permite oferecer aos clientes soluções de energia para uma matriz energética cada vez mais limpa e renovável. A combinação com os ativos da Biosev está em linha com o propósito da companhia de liderar a transição energética, convergindo com a agenda global que se intensifica na direção de uma economia de baixo carbono. “Mais do que ampliar a produção de etanol, açúcar e bioenergia, esta é uma oportunidade de potencializar os negócios usando tecnologia para alavancar a produtividade e o aproveitamento da cana nas biorrefinarias, com possibilidade de expansão do nosso etanol de segunda geração e biogás”, contextualiza Ricardo Mussa, CEO da Raízen.

Em um cenário com perspectivas favoráveis, pautado pela tendência global de maior relevância das fontes renováveis, acelerada pela pandemia e alavancada por políticas públicas – como o Renovabio -, bem como de valorização do açúcar no mercado internacional impulsionado também por essa tendência, este movimento pode contribuir para o fortalecimento de toda a cadeia produtiva do setor sucroenergético, solidificando parcerias e valorizando fornecedores. “Queremos crescer juntos e gerar valor compartilhado, consolidando também um time múltiplo e integrado, pautado sempre pela segurança, que é um valor inegociável para nós”, acrescenta Mussa.

A operação segue à risca os princípios de disciplina de capital e não impactará a alavancagem da Raízen, preservando o perfil de crédito da companhia, que hoje é “grau de investimento” pelas três maiores agências de rating globais. Importante ressaltar que algumas condições precedentes deverão ser atendidas e que o acordo deverá ser aprovado pelo CADE, ao qual já foi submetido para avaliação. Com a integração, a Raízen passaria a contar com um total de 35 unidades produtoras, totalizando uma capacidade instalada de 105 milhões de toneladas de cana e cerca de 1,3 milhão de hectares de área cultivada.

Sobre a transação

A negociação envolve troca de ações e pagamento em caixa, visto que os ativos da Biosev serão integrados já líquidos de dívida. Uma vez concluída a transação, a Biosev se tornará uma subsidiária da Raízen e seus atuais acionistas migrarão para uma holding que receberá uma participação minoritária na companhia sem direito a voto. Abaixo o organograma da estrutura:

*Os percentuais de participação acionária representados neste organograma estão matematicamente arredondados.
** Após o resgate das Ações Regatáveis (temporárias), participações no capital total de Shell e Cosan aumentarão respectivamente para 48,25%. (Assessoria de imprensa)

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