“A safra 2025/26 está sendo moldada sob condições climáticas mais favoráveis, o que deve contribuir para um melhor desenvolvimento do canavial. A expectativa é de que as usinas possam executar um mix de produção mais alinhado à precificação do mercado futuro, aproveitando os preços mais elevados do açúcar no cenário internacional”, afirma Plinio Nastari, presidente da DATAGRO.
Nos dias 12 e 13 de março de 2025, em Ribeirão Preto (SP), especialistas, lideranças e representantes da cadeia produtiva estarão participando do evento DATAGRO Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol para discutir as projeções da safra 2025/26 e os desafios e oportunidades para o setor.
SCA
Em recente projeção da SCA Brasil foi estimada uma produção de etanol de milho e de cana-de-açúcar na safra 2025/26 de 33,8 bilhões de litros, o que representa uma queda de 3% em relação à temporada 2024/25. O começo da moagem está previsto para primeira semana de abril na região Centro-Sul.
No caso do etanol de milho, a produção está deverá ser de 9,8 bilhões de litros, o que representa um aumento de 19% em relação à safra 2024/25. O etanol anidro deve crescer 29%, chegando a 3,7 bilhões de litros, enquanto a produção do hidratado crescerá 13%, indo a 6,1 bilhões de litros. A área de colheita está estimada em 7,4 milhões de hectares, ante 7,8 milhões de hectares em 2024, descontando a perda de mais de 400 mil hectares no ano passado com incêndios, menor renovação das canas de 18 meses e cana de inverno, e maior concentração de renovação na entressafra. A produtividade está estimada entre 80 e 81 toneladas por hectare, superando as 78 toneladas por hectare na safra passada. Com este rendimento, as usinas devem moer 597,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2025/26, queda de 4% em relação ao ciclo anterior.
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