· A quantidade de cana-de-açúcar processada pelas unidades produtoras do Centro-Sul atingiu 38,91 milhões de toneladas na segunda quinzena de agosto, praticamente igual às 38,60 milhões de toneladas observadas no mesmo período de 2016.
· Esse valor indica retração no ritmo de moagem em relação às últimas quinzenas. Na comparação com os primeiros 15 dias de agosto, por exemplo, a retração alcançou 14,06% (38,91 milhões de toneladas apuradas na segunda quinzena, contra 45,28 milhões verificadas na primeira metade do mês).
· Do volume total de cana processada nos últimos 15 dias de agosto, 46,95% destinou-se à fabricação de açúcar, contra uma média de 50,32% nas quatro quinzenas anteriores.
· Essa redução significativa no mix de produção para o açúcar retrata uma alteração no padrão de produção observado até o momento, o qual era influenciado, entre outros aspectos, pela necessidade de fabricação do produto para o atendimento dos contratos pré-estabelecidos.
· A produção quinzenal de etanol, por sua vez, apresentou crescimento de 3,15% na segunda metade de agosto, com 1,77 bilhão de litros fabricados, sendo 749,44 milhões de litros de anidro e 1,02 bilhão de litros de hidratado.
· No acumulado desde o início da safra 2017/2018 até 1º de setembro, a moagem totalizou 381,52 milhões de toneladas, queda de 3,62% em relação ao valor contabilizado até igual data do ciclo passado. Nesse mesmo período, a fabricação de etanol alcançou 15,29 bilhões de litros e a produção de açúcar somou 23,26 milhões de toneladas.
· A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima atingiu 145,67 kg na segunda metade de agosto. No acumulado do início da safra 2017/2018 até 1º de setembro, esse indicador alcançou 131,99 kg por tonelada, pequena alta de 0,95% em relação aos 130,75 kg apurados até igual data de 2016.
· O volume de etanol comercializado pelas produtoras do Centro-Sul atingiu 1,27 bilhão de litros na segunda quinzena de agosto, sendo 116,63 milhões de litros direcionados à exportação e 1,16 bilhão ao mercado doméstico.
· Estas vendas de etanol ao mercado interno indicam um crescimento de 11,77% na comparação com a quantidade comercializada nos primeiros 15 dias de agosto, além de constituir o maior volume quinzenal vendido nos últimos 12 meses.
· Do total comercializado domesticamente, 433,93 milhões de litros foram de etanol anidro (alta de 11,10% em relação a primeira quinzena de agosto) e 722,41 milhões de litros de hidratado – surpreendente crescimento de 12,17% ou 78,37 milhões de litros na comparação com o volume comercializado nos primeiros 15 dias do mês.
· No total de agosto, as vendas do biocombustível no Centro-Sul atingiram 2,39 bilhões de litros, dos quais 2,19 bilhões foram direcionados ao mercado interno. Desse volume comercializado domesticamente, 1,37 bilhão de litros foram de etanol hidratado – aumento mensal de 23,05% comparativamente ao volume vendido em julho de 2017.
· A mudança nas vendas de etanol se deve, em outros fatores, à menor oferta do produto importado; aos ajustes no preço de realização da gasolina pura na refinaria; às alterações nos tributos sobre os combustíveis; à uma provável recuperação no consumo global de combustíveis leves no País; e para uma eventual antecipação na compra das distribuidoras.
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