Setor sucroenergético apresenta resultados positivos na geração de empregos no mês de março

 

De acordo com dados publicados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados-CAGED e compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), na região Centro-Sul do Brasil, em março de 2016, verificou-se que a indústria canavieira motivou um saldo líquido positivo na geração de empregos superior a 22 mil vagas.

Para o diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, os números do CAGED comprovam o que efetivamente tem se observado no campo. “A safra 2015/2016 terminou a todo vapor, muitas usinas estavam em processamento ainda em março, mês que registrou aproximadamente 20 milhões de toneladas de cana moída. Para alcançar este volume é preciso mão de obra, por isso o setor sucroenergético é um dos segmentos do agronegócio que mais contrata. Nossa expectativa é que a próxima safra continue gerando cada vez mais oportunidades aos trabalhadores”, explica o executivo.

O resultado fica ainda mais evidente quando são analisados os principais Estados produtores (MG, GO, MS, MT, PR e SP), com destaque para:

1. Goiás – o saldo positivo do setor foi de quase duas mil vagas, responsável por aproximadamente 59% das 3.331 posições criadas no estado;

2. Mato Grosso do Sul – o setor inverteu o saldo final negativo de -329 postos de trabalho para positivo em 187; e

3. São Paulo – abriu mais de 15 mil novas frentes de trabalho.

Nos demais estados, observa-se a clara importância da cana como agente mitigador do desemprego, impedindo que o número de vagas formais fechadas fosse ainda maior.

Quando observado o setor canavieiro no cenário nacional, constata-se que março de 2016 foi melhor que o mesmo período do ano anterior, com a abertura de 1.131 empregos ante uma redução de 4.757 vagas fechadas em março de 2015. Porém, no acumulado deste ano (janeiro a março), dado o encerramento de safra no Norte-Nordeste, houve aumento de 43% no número de trabalhadores demitidos, sendo esta região responsável pelo fechamento de 58 mil vagas, resultando em um saldo negativo de 30 mil posições.

Vale ressaltar também o impacto positivo do setor sucroenergético na geração de emprego e renda nas regiões localizadas no entorno das unidades produtoras, onde cerca de 62% das pessoas admitidas, nos dez municípios ranqueados pelo saldo líquido de empregos formais no Brasil, estão vinculadas à atividade canavieira.

O cenário por microrregião se assemelha ao observado entre os Estados produtores, na qual se evidencia a força do setor, assumindo o papel de protagonista na criação de novas vagas. Destaque para a microrregião de São José do Rio Preto, que aparecia com um saldo negativo de 223 vagas, mas por conta do dinamismo da atividade canavieira, não somente reverteu as perdas como ampliou o resultado em mais de 1.880 postos de trabalho.

Unica

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