Sindicom lança a ação “Combustível Legal”

 

O Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) lançou no dia 5 de novembro a ação Combustível Legal, com o objetivo de promover uma ampla discussão sobre as atividades ilícitas que assolam o setor de combustíveis e prejudicam a sustentabilidade do negócio e a sociedade como um todo. Entre as principais atividades ilegais estão a inadimplência e a sonegação fiscal e a adulteração do conteúdo e da quantidade dos produtos vendidos ao consumidor. No último ano foram consumidos mais de 130 bilhões de litros de combustíveis em todo o País.

O Sindicom estima que, anualmente, cerca de R$ 2 bilhões deixam de ser arrecadados no Brasil por devedores contumazes no setor de combustíveis. Esses agentes usam a inadimplência como modelo de negócio e geralmente recorrem a uma indústria de liminares para manter suas empresas em operação.

“Além de prejudicar os consumidores, com produtos de baixa qualidade, esses agentes também lesam a sociedade ao desviar recursos que deveriam ser investidos em educação, saúde, segurança e bem estar social”, afirma o presidente do Sindicom, Leonardo Gadotti.

O Sindicom está à frente do Combustível Legal e conta com o apoio de suas distribuidoras associadas, que primam pela ética e excelência em suas operações, promovendo impacto positivo nas suas áreas de atuação.

Além de veicular anúncios em jornais e revistas, lançar um site e páginas nas redes sociais, o Combustível Legal estimulará o debate em diferentes fóruns e contribuirá com as autoridades na busca de meios que permitam coibir as práticas ilegais.

“Essas medidas precisam ser rápidas. Primeiro porque os devedores contumazes praticam uma concorrência predatória, alijando do mercado concorrentes que operam dentro da legalidade – a maioria. Como consequência cresce o mercado ilegal. Segundo porque os débitos tributários acumulados a cada litro vendido dificilmente serão recuperados pelos Estados, uma vez que o modelo de negócio de um devedor contumaz está estruturado com o pressuposto de não pagar os impostos. Ao processá-lo, o Estado vai ganhar as ações, porém dificilmente receberá o dinheiro, porque geralmente não há ativos par honrar as dívidas”, afirma Gadotti. “Quando o combustível é legal, todo mundo sai ganhando”, completa o executivo.

Fundado em 1941, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – Sindicom – representa, em nível nacional, as principais companhias distribuidoras de combustíveis e de lubrificantes: AirBP, Ale, Castrol, Chevron, Cosan, Ipiranga, Petrobras Distribuidora, Petróleo Sabbá, Petronas Lubrificantes, YPF, Raízen, Shell Lubrificantes e Total. Suas associadas representam aproximadamente 80% do volume de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Brasil.

Assessoria de imprensa

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