Nos últimos anos, os painéis solares vêm ganhando espaço nos telhados das residências brasileiras. Entre os principais atrativos da fonte fotovoltaica, que transforma a luz do sol em eletricidade para garantir iluminação e abastecer os equipamentos de dentro de casa, estão a economia gerada na conta de luz e a sustentabilidade. No entanto, outro benefício também tem ganhado evidência: a valorização que a implementação de sistemas de energia solar proporciona aos imóveis.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), a presença de painéis solares em residências pode impulsionar o valor dos imóveis em até 10%. Essa valorização é resultado direto dos benefícios econômicos e ambientais que a energia solar proporciona.
“Para os potenciais compradores, a presença de um sistema de energia solar já instalado em uma propriedade é um diferencial atrativo. Isso porque um sistema bem projetado e com materiais e instalação de qualidade, têm vida útil de até 30 anos. Mas, além de representar uma economia financeira relacionada ao gasto com energia, que pode chegar a até 90%, a consciência ambiental associada à energia solar também agrega valor emocional à residência”, comenta Thomas Knoch, CEO do Grupo SV, companhia catarinense especializada em soluções fotovoltaicas.
As vantagens, incentivos e barateamento dos sistemas, fizeram dessa fonte de energia a mais popular do mundo nos últimos anos, quebrando recordes de crescimento. No Brasil, ela já é a segunda maior fonte da matriz elétrica, chegando a 42 gigawatts (GW) de capacidade instalada, 18% de toda a matriz elétrica brasileira. De janeiro a abril deste ano, a energia solar adicionou 5 GW à matriz elétrica, somando a geração distribuída e a de grandes usinas.
De acordo com os dados da Absolar, a energia solar fotovoltaica já evitou, desde 2012, a emissão de 51,3 milhões de toneladas de CO2 para a geração de eletricidade. O novo mercado de consumo como um todo tem se mostrado cada vez mais preocupado com as questões ambientais, o que impulsiona negócios de diferentes segmentos, inclusive o imobiliário, como comprova a valorização atribuída aos imóveis com essa tecnologia.
Mais presente nas casas dos brasileiros
A geração distribuída, ou geração própria de energia, que corresponde aos sistemas menores implantados em residências, pequenos comércios e indústrias, por exemplo, já soma 28,6 GW. Segundo a Absolar, 99,9% das conexões de geração distribuída no Brasil são de energia solar. Essa modalidade de produção de energia é a mais representativa do setor solar.
“Com o valor da conta de luz cada vez mais alto e a demanda por energia elétrica também aumentando, dado uso de mais eletrodomésticos, principalmente em períodos de muito calor ou frio, as pessoas passaram a procurar fontes alternativas. Ao mesmo tempo, a energia solar se tornou mais acessível aos consumidores; o que antes era algo alcançável apenas para uma parcela da população está se tornando cada vez mais acessível, com o preço dos equipamentos caindo drasticamente e incentivos para financiamento de sistemas”, comenta o executivo.
O Grupo SV promoveu no início do ano um grande feirão de kits fotovoltaicos residenciais para a região de Blumenau (SC), onde fica sua sede, com preços e condições de pagamento diferenciadas. A iniciativa foi uma forma de incentivar a adesão à fonte fotovoltaica – e ela deu certo. Segundo a companhia, mais de 200 novos clientes chegaram até ela através do feirão. Divulgação