Usinas paraibanas começam moagem da safra 2017/2018 de cana-de-açúcar

Asplan prepara fiscais para acompanhar a moagem

As usinas paraibanas já iniciaram a safra 2017/2018 em julho e a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) começa, na próxima segunda-feira (31), o treinamento dos agentes tecnológicos que vão acompanhar o processo de moagem de cana-de-açúcar nas usinas sucroalcooleiras existentes na Paraíba, durante toda a safra. No total, 16 fiscais, entre novatos e veteranos, participarão da capacitação que inclui normas e procedimentos que regulamentam toda a etapa de análise da matéria-prima no laboratório, além de noções específicas de informática.

A Japungu já começou sua safra 2017/2018 essa semana, enquanto que a Giasa, Miriri, Pemel e Agroval devem iniciar na primeira quinzena de agosto. A Monte Alegre deve começar a moer na segunda semana de agosto e a Tabu na segunda quinzena do mesmo mês. A previsão é que a safra termine entre janeiro e fevereiro do próximo ano.

De acordo com o cronograma de capacitação da Asplan, no próximo dia 31, das 8h ao meio-dia, será feita uma apresentação dos trabalhos pelo consultor Francisco Dutra, pelo supervisor dos fiscais, Edvam Silva, pela analista do Laboratórios de Sacarose da Asplan, Josélia Félix, além do coordenador do Departamento Técnico da Asplan, Vamberto Rocha. Entre os dias 01 e 04 de agosto serão realizados os treinamentos para os fiscais novatos. Nos dia 07 e 08 está programada uma reciclagem com os profissionais veteranos, que já atuaram como fiscais em safras anteriores e nos dias 09 e 10 estão programadas a realização de visitas nas usinas. A partir daí, segundo Edvam, os fiscais começam a acompanhar a safra nas indústrias.

De acordo com Vamberto, o treinamento dá subsídios para que os fiscais possam avaliar com precisão a qualidade da matéria-prima entregue pelos fornecedores, utilizando a fórmula da ATR (Açúcar Total Recuperado). “O trabalho da fiscalização consiste em monitorar as análises, a fim de garantir que o fornecedor de cana tenha sua matéria-prima avaliada corretamente, sem perdas em termos de remuneração”, destaca Vamberto, lembrando que a fiscalização é realizada 24 horas por dia, em turnos de trabalho, já que o fornecimento de cana para as unidades industriais não sofre interrupção.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, lembra que este é um dos serviços disponibilizados pela associação que beneficia os cerca de 1800 fornecedores de cana-de-açúcar do Estado. “É valido ressaltar que a Asplan além de contratar esses fiscais para monitorar a avaliação da cana feita pelos analistas das usinas, também disponibiliza aos fornecedores um laboratório próprio, situado no prédio anexo ao da entidade, através do qual os associados podem solicitar uma pré-análise de sua cana, para não ter prejuízos posteriores”, finaliza Murilo. (Assessoria Asplan)

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