Energia elétrica gerada pela decomposição dos resíduos orgânicos é suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 42 mil habitantes. A operação é parte do projeto “Energia Circular: impulsionando o desenvolvimento sustentável no Brasil” e tem cerca de 12.400 kW de energia renovável instalada.
A Veolia, empresa referência mundial em soluções de gestão de água, resíduos e energia para cidades e indústrias, inaugura três novas Usinas Termelétricas no Brasil localizadas em Iperó, região metropolitana de Sorocaba, em São Paulo e em Biguaçu, município de Santa Catarina, em três dos Centros de Gerenciamento de Resíduos (CGR´s) operados pela companhia. Com cerca de 12.400 kW de potência acumulada, estas três unidades geram calor e eletricidade renovável o suficiente para cobrir o consumo de energia de aproximadamente 42.000 habitantes.
Mais ecologicamente correto do que as fontes fósseis para a produção de energia, o biogás é gerado a partir de resíduos orgânicos de origem animal, vegetal ou industrial. Ele também oferece uma fonte estável e previsível de fornecimento de energia. A Veolia aposta na valorização do biogás para aumentar sua oferta de energia limpa e reduzir as emissões de GEE (gases de efeito estufa) em linha com sua estratégia de Transformação Ecológica, que coloca a ecologia no centro de todos os processos, análises e decisões.
“Estas termelétricas fazem parte do plano estratégico mais amplo da Veolia no Brasil, que é transformar os Centros de Gerenciamento de Resíduos em Parques Tecnológicos Ambientais, com uma oferta aprimorada e integração de serviços voltados para a economia circular e a redução da pegada de carbono”, diz Pedro Prádanos, CEO da Veolia Brasil.
“Questões como a crise hídrica no Brasil devem acelerar a busca de modelos alternativos. Acreditamos que será cada vez mais necessário pensar em fontes estáveis de energia renovável em indústrias e cidades como o biogás”, acrescenta Prádanos.
No Brasil, a Veolia também está estudando outras soluções para a valorização do biogás, como a produção de biometano para uso na rede de gás ou como combustível para automóveis.
Energia renovável e créditos de carbono
Este projeto também permite fomentar ainda mais a economia circular e contribui significativamente para a mitigação da mudança climática:
- Redução do GEE (gases de efeito estufa) através da destruição adequada do metano (gás que contribui fortemente para o aquecimento global, 28 vezes mais que o CO2) gerado pelos resíduos;
- Substituição dos combustíveis fósseis para geração de energia por eletricidade renovável produzida no local, evitando assim sua extração e queima.
Os projetos são monitorados sob padrões reconhecidos – MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) da UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change), a fim de provar a redução efetiva dos gases de efeito estufa.
Em 2021, a valorização do biogás nos aterros da Veolia no Brasil evitará a emissão de 45.000 toneladas de metano na atmosfera, o que equivale a 1,26 milhões de toneladas de CO2, comercializado como CERs. (Assessoria)